Mulher Casada Viaja – SOZINHA

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O que você acha de uma mulher casada que viaja sozinha ou sem o/a companheiro/a? Você sabe o motivo do nome Mulher Casada Viaja? Qual a relação entre uma coisa e outra? Além de explicar isso e trazer uma reflexão sobre o assunto, reuni neste post relatos e depoimentos de mulheres casadas que viajam sozinhas, venha conferir, se inspirar e deixar seu pitaco. Quem sabe você não tem um relato inspirador, também?

Por que ‘Mulher Casada Viaja’?

O que há num nome? Quando lancei o Mulher Casada Viaja escolhi seu nome pelos mesmos motivos que escolhi o de minha filha: sonoridade e definição, afinal, só comecei a viajar depois que me casei. Sinto muito se você achava que era porque eu sou uma mulher casada que viaja sozinha SEMPRE. Já viajei em formatos diversos: com amigas, com familiares, sozinha, com colega de trabalho. Meu marido é meu companheiro de cama, mesa e alguns banhos há 25 anos, e ao longo dos anos ganhou status de ‘companheiro de viagem frequente’ – só falta eu ganhar pontos num programa de fidelidade! Ou seja, se você é feliz viajando com seu companheiro ou companheira, não há uma obrigatoriedade em viajar sem ele/a e entender isso pode ser tão libertador quanto viajar sozinha.

Mulher Casada Viaja – Sozinha

Taí um assunto pra ontem. Para quem gosta de viajar, qualquer formato é bom: com companhia ou sem companhia, mas assim como os destinos escolhidos trazem experiências diferentes, a escolha do travel buddy influenciará na viagem de maneira acentuada, claro. A questão parece ficar delicada quando falamos em mulher que viaja sozinha – e polêmica quando se fala em mulher casada que viaja sozinha = sem o marido ou marida, como se a união de 2 resultasse em 1, em vez de 1+1, dois indivíduos que compartilham uma vida, mas não necessariamente tudo o tempo todo.

Já há algum tempo, no meio em que trabalho, de publicações de viagem, tenho visto um crescente movimento de mulheres que viajam sozinhas e que alardeiam isto como uma bandeira a seguir. Confesso que chegou a me incomodar um pouco, afinal, parecia que o grande barato era viajar sozinha e eu sou feliz viajando com o meu marido. Mas refletindo sobre a questão, cheguei à conclusão de que há lutas para lutar, há conquistas para ostentar. Viajar sozinha é uma conquista, comemoremos, falemos a respeito, muito e tanto até que não seja mais um tabu, até que não seja perigoso ou provoque culpa na gente ou estranhamento aos olhos alheios.

Superar a marca dos 40 e poucos anos e coincidentemente ter mais tempo livre e um blog de viagens com certeza é uma combinação que me permite e motiva a fazer coisas inéditas – e isso é muito poderoso, pois traz pequenas alegrias que se transformam em felicidade e saudável autoestima. E para comemorar meus primeiros 50 aninhos, algumas estréias marcantes: a primeira foi literalmetne marcante, uma tatuagem – e o tema não poderia ser outro, claro!

https://www.instagram.com/p/BvrZK83FgDj/

A segunda, que foi motivação para este post, é uma viagem que farei sozinha por um período significativamente maior do que já viajei solo: ficarei 15 dias na Suíça. Por que Suíça? Isto é assunto para outro post, mas curiosa e estranhamente a Suíça é um país onde apenas em 1971 as mulheres ganharam o direito de votar, por exemplo.

Fica aqui então inspiração na forma de depoimentos de mulheres casadas que viajam ou já viajaram sem seus pares.

Marcia (eu!), 49, casada com Álvaro há 25 anos

“Sendo tão casada como sou, viajar sozinha implica deixar para o marido todo o encargo da casa, filha, cachorro, gato, galinha, família…, tarefas que dividimos desde o início do casamento. E certamente este é o lado que mais pesa na balança para que eu não viaje solo com mais frequência, pois gosto de perambular pelas ruas sozinha, não sinto falta de companhia e sempre foi assim.
Uma das coisas ruins ao viajar sozinha é ter que pedir que tirem sua foto (odeio selfie, fica aquela carona de lua cheia) e ter que dizer “ah, ficou ótima”, quando ficou uma droga. Uma dica é tirar uma foto do enquadramento e mostrar pra pessoa como você quer. Quando eu voltar da Suíça escreverei dicas práticas de segurança e comportamento em viagem solo.
Nas poucas viagens que fiz sozinha, um dos constrangimentos foi na hora das refeições, quando os olhares eram do tipo: ‘jura que você vai comer sozinha? que dó!’. Ainda não aprendi a me comportar direito e acabo enfiando a cara no prato e não curto o momento, mas taí outra coisa nova pra superar em julho. Os espaços coletivos de hotéis típicos de férias em família (por isso viajantes solo acabam preferindo hostels!) também são bem estranhos, porque parece que você está lá para conquistar todos os homens casados do pedaço – e note que não faço o tipo sedutora ahaha.
Quanto a estar sozinha, quando vejo uma escultura, pintura, montanha, lago, qualquer coisa que mereça uma ou várias exclamações, penso alto, falo comigo mesma e, além disso, as redes sociais nos aproximam. Sobre a saudade, quem como eu viajou na época de moedas nos telefones públicos internacionais e Internet inexistente, tira de letra viajar sozinha, porque a comunicação está ao toque de seu indicador, para matar saudade de casa e saber como anda a vida sem sua presença, porque, afinal, ninguém é insubstituível.”

Puerto Varas a Bariloche
Sozinha, em Puerto Varas, Chile

Aline, 30, casada com Will há 5 anos

“Viajar sozinha sempre foi algo presente para mim. Minha primeira viagem sozinha na vida foi quando eu tinha 18 anos. Peguei um avião até o Rio de Janeiro, encontrei com amigos por lá e depois peguei um ônibus até Brasília, também para ver amigos. Então, a viagem sempre foi algo presente na minha vida de adulta.
A sociedade em si acredita que após você se casar, as suas viagens sempre serão com seu respectivo parceiro. Não digo que isso não é verdade, é sim, pois faço muitas viagens com meu marido (confira no Latitude Infinita). Mas também faço algumas sozinha, como foi a do meu intercâmbio de inglês no Canadá. Fiquei exatos 3 meses nesse intercâmbio. Se eu senti falta do meu marido? Claro que sim! Mas falávamos todo dia por mensagem no Whatsapp e, sinceramente? A experiência toda foi muito incrível. Eu já sabia me virar sozinha, você bem entendeu isso com o começo desse relato, mas ir para outro local com uma língua diferente, foi muito desafiador.
Na visão do meu marido, essa era uma experiência que eu não podia deixar passar, e eu concordei completamente com ele. E é isso o casamento de um viajante, o outro entender que o desejo de viajar, de conhecer novos países, novos idiomas e novas comidas é superior a qualquer coisa. Além do que, confiança é algo que você tem que ter perto ou longe, independentemente de qualquer coisa.”

Gabriela, 37, casada com Fábia há 5 anos

“Criamos juntas o blog de viagens Estrangeira e juntas somamos 36 países visitados. Porque adoramos viajar – esse interesse em comum foi inclusive uma das coisas que nos uniu lá no comecinho do relacionamento! Como temos um blog viajamos muito juntas – o que adoramos. Mas às vezes cada uma viaja sozinha, seja porque vamos a press trips onde só pode ir uma pessoa por blog, ou por questoes familiares ou simplesmente porque dá vontade.
O que eu acho mais engraçado é que quando uma de nós está viajando sozinha vários fãs nas redes sociais surtam, ficam perguntando se estamos bem ou se nos divorciamos… Como assim? Somos um casal, adoramos viajar juntas, mas viajar sozinha não significa que o relacionamento não esteja bem! Muito pelo contrário, ambas achamos bem importante conservar a individualidade e às vezes viajar sozinha é a melhor maneira de se conectar consigo mesma! 🙂
A viagem sozinha mais impactante que já fiz foi para Machu Picchu, em 2015. Amei, o lugar me surpreendeu e estar sozinha e em silêncio foi essencial para que a experiência fosse um mergulho dentro de mim mesma, dos meus sentimentos e história. Recomendo a todas as mulheres que curtam locais ancestrais visitar Machu Picchu sozinha pelo menos uma vez na vida!”

Luciana, 44 anos , casada com Eduardo há 18 meses

“Demorei a ter coragem de viajar sozinha. Até que um dia estava sem opção. Sem amigos ou namorado para viajar. Datas não batiam. Era ir ou ficar em casa. Respirei fundo e parti para uma semana na Holanda. Foi simplesmente maravilhoso o sentimento de liberdade, de poder fazer tudo como eu queria, do meu jeito, no meu tempo, uma sensação de independência sem limites. Assim, a partir dali, o medo se foi e viajar sozinha se tornou uma ótima opção de prazer. Porém, sempre que dizia que ia viajar sozinha havia uma mistura de espanto (comentários do tipo “você é corajosa”) com pena (“tadinha, é solteira e não tem ninguém para ir com ela”). Sem me importar com isso, passei então a mesclar viajar sozinha e acompanhada.
Hoje estou casada e é óbvio que há lugares que quero conhecer com o meu marido ou família. Porém, estar casada não pode ser um fator limitador já que há tipos de viagens que eu curto e ele não. Assim, em setembro estou partindo para uma semana no Jalapão e meu marido vai ficar, já que ele não curte programas de trilhas e natureza, e eu sim. Agora quando digo que vou viajar sozinha continua o espanto (“você não vai levar o seu marido?!”) mas misturado com uma pontinha de inveja (“que sorte o seu marido te dar força e não se importar”). O mundo gira e uma mulher viajar sozinha sempre causa algum sentimento, não é algo que passe em branco. Até quando?”

Luciana, do blog Let’s Fly Away, em Abu Dhabi

Mariana, 37, casada com Hugo há 10 anos

“Adoro viajar com meu marido. Estamos juntos há 20 anos e com certeza viajei mais sem ele do que com ele. Mas isso nunca foi um problema. Em geral, quando ele não está, viajo com meus pais e nosso filho. E ele sempre nos encorajou, apesar da saudade bater forte!
Para mim é essencial o suporte mútuo para que cada um mantenha também a sua individualidade. Afinal, viajar é um enriquecimento pessoal muito grande, na minha opinião. A gente sempre ganha mais experiência e vê a vida de uma maneira diferente com cada coisa que a gente aprende.”

Mariana do Travel Tips Brasil de boas em St Kitts and Neves

Mariana, 32, casada com Diego há 7 anos

“Eu e o Diego dividimos a vida e o assento do avião. Mesmo assim, nem sempre podemos viajar juntos e tanto eu quanto ele realizamos algumas escapadas sozinhos nesse tempo (o que é ótimo!). No último ano, passei diversos finais de semana sozinha na Serra Gaúcha por motivos de estudo, viajei para o Rio com as amigas para me divertir e participei de alguns eventos em outras cidades brasileiras, enquanto ele encarou algumas idas à praia com os amigos.
No começo, sempre que eu comentava com outras pessoas que iria viajar sem ele para algum lugar, sentia uma espécie de desconforto no ar e me apressava em explicar que nossa relação não estava em crise. Felizmente, vejo que isso mudou com o tempo e cada vez mais nossos amigos e família percebem que ser um casal não significa estar 100% do tempo juntos.”

Mariana do Quase Nômade sozinha no cinema em Curitiba

Paola, 32 anos, casada com Eduardo há 3 anos

“Eu e meu marido havíamos planejado uma viagem para Nova Iorque. Mas, no meio do caminho ele resolveu que queria também esticar uma ida até Aspen, para fazer snowboard. 
Snow é a paixão dele e meu tédio. Não consigo me imaginar fazendo a mesma coisa, todos os dias, o dia inteiro. Uma viagem para Aspen seria pouco interessante para mim. Resolvi que iria para Nova Iorque e depois voltaria para o Brasil. 
Olhamos as passagens e não conseguiríamos ir no mesmo voo. O meu teria uma conexão na Colômbia, em Bogotá, nada menos do que 8 horas de espera. Lembrei de uma amiga que tinha visitado a cidade há pouco tempo e amado. Resolvi pesquisar e quem sabe ficar mais tempo. Afinal, quem fica longas horas, pode aproveitar alguns dias. Culinária incrível, museus interessantíssimos, cervejarias que nunca ouvi falar (sou uma apaixonada por cervejas!), história e mais história. Tudo o que eu mais amo e busco em um destino. Mas, América do Sul, narrow minded mentality e uma mulher viajando sozinha. E agora?
Me joguei. Resolvi ficar em um hostel, na expectativa de conhecer gente e não ficar tão sozinha. Reservei e ao chegar lá, o Boutique Hostel era, na verdade, a casa de uma mulher com vários quartos. Entre os hóspedes, um alemão viajando a trabalho e um casal de chineses. Tive que me virar sozinha mesmo. E foi a melhor experiência que eu poderia ter. Passei horas nos museus sem me preocupar se alguém estava com vontade de voltar para o hotel (meu marido odeia museus), almocei a hora que queria e o que eu queria, acordei a hora que eu queria, experimentei muitas cervejas sem ter que dividir com ninguém (kkk) e fiz até yoga na praça. Fora os olhares curiosos enquanto eu pedia uma régua de cervejas para provar, não tenho do que me queixar da receptividade dos colombianos. Sempre tinha alguém se oferecendo para tirar uma foto ou para puxar assunto no café. 
Foi uma experiência enriquecedora, sem dúvida alguma. Sensação de liberdade com um misto de “yeah, I can do it”. Foram dias incríveis. Todos dedicados a mim mesma, em minha companhia”. 

Ruthia, 43, casada com Miguel há 13 anos

“As minhas primeiras expedições ao estrangeiro começaram na época da Faculdade. Fiz um intercâmbio no Brasil, acompanhei uma conferência de turismo em Cabo Verde, visitei o Parlamento Europeu em Estrasburgo e fui a Paris…
Foi só em idade adulta que me lancei nas viagens a solo, muito por causa das circunstâncias familiares, já que o meu marido trabalha no estrangeiro. A situação intensificou-se depois de criar O Berço do Mundo. Já percorri Portugal de lés-a-lés, viajei pela Europa, visitei alguns países em África, Ásia e na América do Sul. A maioria das vezes viajo com o meu filho, que é um grande parceiro de aventuras, mas já fui à China sozinha. Foi uma experiência incrível, que reforçou a minha auto-confiança.
Conheço mulheres que (dizem) nunca seriam capazes de fazer o mesmo. Mas inspirei algumas amigas a fazê-lo, o que me enche o coração de alegria. Afinal, a vida é muito curta para esperarmos por companhia para conhecermos este mundo maravilhoso.
No início, o meu marido ficava um pouco apreensivo. Faço sempre questão de lhe enviar a minha previsão de roteiro, contactos do hotel, documentos de viagem digitalizados, bilhetes de avião, etc. e acho que esta organização o tranquiliza. Hoje incentiva estas viagens a solo, até porque sabe que são inevitáveis?! É que somos dois nómadas cá em casa, o pequeno explorador fica irrequieto quando passamos algum tempo sem viajar.”

Ruthia com seu grande companheiro de viagem, Pedro

Agora eu quero ouvir você e nem vou direcionar a pergunta, apenas diga como se sente ou pensa em relação ao assunto.

Marcia Picorallo

Marcia Picorallo

Escrevo o Mulher Casada Viaja com carinho desde 2014, compartilhando minhas impressões dos lugares por onde passei, inspirando e ajudando leitores a planejar suas aventuras.

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Márcia, a viajante

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COMENTÁRIOS

20 respostas

  1. Sou casada e Eu amo viajar. Sempre viajei com minha mae , a passeio ou para fazer concurso. Foram as melhores viagens porque somos iguais, mesmos gostos e isso é tao bom. Amo viajar com meu marido tambem, porem temos gostos diferentes mas sabemos aproveitar as viagens. O chato é que meu marido implica de eu querer viajar com minha mae até mesmo quando ela me acompanha pra fazer concurso. Ele nao quer de jeito nenhum que eu viaje com ela sem ele. Acho isso tao chato, porque fere minha individualidade, minha liberdade. E é diificil ter dialogo com ele, porque é inflexivel, mas nao posso aceitar esse fardo de não poder porque a sociedade condena. Eu amo viajar com minha mae e não posso permitir que ele tire isso de mim, eu nem viajo com amigas, nao viajo sozinha. Ao ler o relato dessas mulheres vi que meu pensamento é certo e o dele é errado . Ate porque ele trabalha em casa, ficamos muito juntos e seria legal um certo distanciamento pra sentir saudades.

    1. Oi, Lorena, difícil, hein? Evite pensar que existe um certo e um errado, mas sim qeu são pontos de vista diferentes. Espero que consigam chegar a um acordo e, quando você estiver viajando, proponha fazer algumas coisas à distância com ele, assim ele também recebe algo que curte, enquanto você está fora. Abraços, torcendo por você!

  2. Parabéns Márcia! Viajar sozinha é tudo de bom! Sempre é a minha primeira opção (mas no caso não sou casada então não tem o estranhamento de estar deixando o marido), mas acredita que mesmo sendo solteira, as pessoas acham estranho? “como q é possível que vc vai conseguir se divertir sem ter nenhuma companhia?” Não nasci grudada em ninguém, não preciso ter outra pessoa a tiracolo, isso sem contar que a minha companhia é a MELHOR companhia, não preciso de mais ninguém não pra dar palpite nos meus roteiros rs. PS: viajo acompanhada tb e é outra história completamente diferente, mas sozinha é muito mais enriquecedor.

  3. Que texto delicioso, sou mais uma que viaja com ou sem marido, com ou sem família, com ou sem filhos, com ou sem amigos, e viajo sozinha também.
    Mas prefiro sempre viajar com meu marido e filho, é a melhor das viagens pra mim, porque ficamos juntos 24 horas, e a gente se diverte muito.
    Grande beijo.

  4. A Viviane viaja muito a trabalho sozinha (agora por exemplo ela está numa viagem que passou pela Dinamarca e algumas cidades no Brasil). Um post bem legal para acabar com esse tipo pensamento ruim. Muito bom.

  5. Ameeei o texto! Minha primeira grande viagem internacional foi sozinha, e agora já tem anos que viajo junto com o marido. São experiências totalmente diferentes de viagem, ambas maravilhosas! Obrigada pelas reflexões, foi bom parar e pensar nisso.

  6. Que post inspirador, Márcia! Adorei seu depoimento e o das meninas. O que importa é viajar, ne? Seja com o companheiro, com amigos, sozinha, com filhos, cada experiência nos proporciona um crescimento único!

  7. Realmente é um assunto “polêmico”. Eu nem casei ainda e algumas pessoas acham super estranho eu viajar sem meu namorado. Adorei ler todos os relatos e, principalmente, a ideia do post! É uma reflexão bem importante =)

  8. Rosangela casada há 40 anos e viajo muito , conheço quase 100 países . Viajo uma ou duas vezes por ano com meu marido e no natal com filhos genros e neto e as outras viagens para lugares diferentes com amigas . E acho muito bom

  9. Uma honra estar entre este grupo inspirador de mulheres viajantes. O importante é ser feliz, viajando sozinha, com o marido, com os filhos ou o periquito. E que sejamos cada vez mais, pois isso significa autonomia, liberdade e ajudará a mudar mentalidades.
    Parabéns pelos 50 anos, pela mulher que és, por este post Márcia!
    Happy birthday mulher casada que viaja (também) sozinha
    Ruthia

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