Quando minha filha era um bebê, li em um consultório médico um livro chamado Lineia nos Jardins de Monet. Imaginei que um dia ela estaria lá na casa, feliz por ter a oportunidade de visitar a casa do pintor impressioinsta e os jardins por ele criados. Não foi ainda dessa vez. Em vez dela, havia outra criança sapeca, fotografando os cômodos da casa escondido (eu sempre respeito os museus, juro, mas desta vez não deu! acho que foi culpa da criança sapeca), rindo de alegria ao ver a ponte japonesa e chorando de emoção dentro da casa. Não sei explicar porque Monet me emociona tanto. Quando vi seus quadros no Museu Orsay chorei de forma tão descontrolada que precisei sair ao terraço para respirar. E o mais interessante é que racionalmente eu prefiro as pinturas de Van Gogh e são suas as reproduções que tenho em casa! Monet, só no coração…
Claude Monet (1840-1926) é um dos pintores mais importantes do Impressionismo e a casa que visitamos foi onde ele viveu por 43 anos, pintando e planejando seu jardim, que serviu de assunto para suas obras. É um grande prazer caminhar por lá e pelos arredores da ciadde e reconhecer o barco, os campos de papoulas, a ponte japonesa. Impossível não lembrar da Lineia do livro!
A casa e os jardins de Monet ficam em Giverny, na região da França chamada Normandia, a 75 km de Paris, e funcionam de abril a novembro. Como é pertinho, é uma boa opção de bate-e-volta.
Como chegar
? pegue o metrô até a Gare Saint Lazare e lá o trem das Grands Lignes para Rouen, descendo em Vernon, que é a estação mais próxima. A cada trem que chega, parte um ônibus direto para Giverny. Não se perca entre as flores e fique de olho no horário do último trem de volta! Ingressos podem ser adquiridos aqui.
? Em Vernon, há aluguel de bicicletas a 14 euros para quem quer curtir ainda mais a paisagem, chegando a Giverny pela ciclovia. Taxis custam 20 euros.
? de carro: Como seguiríamos viagem rumo ao Vale do Loire, alugamos um carro e saímos numa segunda-feira pela manhã de Paris. Ao contrário do que dizem, não foi difícil, além do trânsito que pegamos, claro. Entetanto, na ida nosso GPS selecionou um caminho longo, por isso enm vou compartilhar aqui. Veja no Google o caminho mais curto. O endereço é Rue Claude Monet, 84, Giverny. Não vimos placas direcionando a Giverny, mas o nome de Rouen aparece em algumas e foi o que nos orientou, pois Giverny fica a caminho de Rouen. Cruzamos com o Rio Sena em vários pontos e o interior da França vale uma viagem só para ele (leia sugestões mais abaixo). No fim, o GPS nos levou a lugarzinhos fantásticos fora da rota turística.
Momento jabá: se você vai alugar um carro pra rodar por lá, faça sua cotação na Rentcars.com, um site de busca de preços com as locadoras mais relevantes de cada região. E se você decidir fazer a reserva, faça pelo link acima ou clicando no logo presente aqui no blog, ois assim eu recebo uma pequena comissão. Não vai render uma viagem (rsrs), mas ajudará a pagar a manutenção ao servidor. Mercy!
O estacionamento na Monet Maison é gratuito e fica do lado da Jardim das Águas (veja mapinha do complexo abaixo), mas você terá que começar seu passeio do outro lado da rodovia, pois é lá que fica a entrada.
Permanência
Reserve meio dia para os jardins e a casa. Se quiser, explore a região que é bastante rural e uma graça. A dica é chegar bem cedo e ir direto ao Jardim das águas e depois visitar a casa. Como chegamos tarde, fizemos o inverso.
Como o dia estava nublado (uma pena!), acabei usando um recurso do celular para deixar as cores mais vivas. Uma pena, pois ficaram saturadas e não gostei do resultado. Nada como usar uma câmera de verdade, mas fiz a besteira de esquecer as baterias para recarregá-la. Que isso nunca se repita!
Leia também sobre os Castelos do Vale do Loire.
Ingressos
O ingresso dá direito a visitar o interior mobiliado e forrado de quadros da casa, o jardim que fica em frente a ela e o jardim das águas. Você atravessa a rodovia (que é uma rua pouco movimentada) por um túnel que liga os dois jardins.
Você pode optar por comprar seu ingresso na bilheteria, mas sempre há fila. Eu comprei pela Internet no site da Fnac. Escolha a aba “billetterie” e no retângulo da busca, digite Monet. Aparecerão opções para ingressos de outros museus, também, então selecione Mason et Jardins de Claude Monet. Custa 10 euros.
No website oficial, o ingresso é mais barato, mas se não me engano não comprei por lá pois não imprimia e-ticket e eu não queria que entrega fosse pelo correio.
O jardim muda de acordo com a estação. Confira as flores que darão as caras quando você estiver por lá neste calendário.
Abaixo, a planta do complexo:
Onde comer
Do outro lado da rua, em frente à saída, na lateral do estacionamento da Fundação Monet há o restaurante Les Nymphéas. Outra opção é um espaço com lojinhas e lanchonete, chamado La Capucine.
O que comprar
O galpão que servia de ateliê hoje é a lojinha com muitas opções de lembranças. Do outro lado da rua, em frente à saída, tem uma loja que é um mimo para quem gosta de jardinagem e estilo provençal.
Onde dormir
Não nos hospedamos na região, mas você pode pesquisar hotéis no site de reservas Booking.com, com quem temos parceria. Isso significa que reservando através deste link ou do logo presente aqui no blog, você contribui para a manutenção do blog. Blogs de viagem são independentes e não recebem nehnum tipo de remuneração, então estas parcerias ajudam a pagar a manutenção do servido, e isso sem que você não precise pagar nada a mais, olha que gesto simpático e gratuito!
De Giverny a…
Tá com tempo e grana sobrando, não volte a Paris, não! A Normandia tem diversos castelos, a maioria abertos a visitação de abril a outubro ou Novembro. Clique sobre cada nome para navegar mais.
? Bizy Vernon
? Gaillon
? Martainville
Não quer ver castelo, fique em Vernon, cidade do século X que teve um papel importante na história da Normandia na Idade Média e mantém muitos edifícios históricos, cmoo o moinho da foto abaixo:
Gostou da Normandia? Deixe seus comentários, vou adorar bater um papo com você!
Respostas de 7
Marcia, adorei! Sou super fa do Monet!!! As fotos me fizeram imaginar como seria de verdadde, muito lindo mesmo.
Oi, Lena! Então, eu não queria sair da casa, por mim tomava um café por lá (rsrsrs), mas os jardins trazem muita emoção: eu parecia uma criança ao avistar a ponte japonesa e o barquinho no lago. E a viagem até lá na primavera é demais: me senti numa pintura impressionista no campo de papoulas. Coisas de fã. bj
Seu post me fez ficar com muita vontade de conhecer Giverny!
Obrigada!
Oi, Denise Rebouças, que bom! A ideia do blog é essa mesmo: despertar nas pessoas o prazer de viajar. Respondo a você direto da Toscana, outro destino cheio de flores na Primavera.