Este post faz parte da série Vou viajar e Agora? e é o primeiro dedicado a hospedagem, que ainda conta com um sobre Troca de Casas e outro post sobre B&B (pousadas) e aluguel de temporada.
Você que acompanha o blog sabe o quanto eu A-M-O a Internet (e se você, como eu, viveu parte de sua vida sem ela, vai entender!), que trouxe inúmeros benefícios para o viajante, possibilitando a emissão de nossos bilhetes aéreos, a compra de ingressos para espetáculos e passeios, a reserva de restaurantes, o planejamento de itinerários, o compartilhamento de dicas de viajantes do mundo todo, enfim, uma lista numerosa de vantagens.
A hospedagem é um dos itens do planejamento facilitado pela Internet. Além da pesquisa de disponibilidade e preços, é possível ver fotos dos quartos e da área de lazer e ler a avaliação de gente como eu e você que se hospedou no hotel que você procura. Dois sites que eu uso para fazer minhas pesquisas são:
? TripAdvisor
Há várias opções de hospedagem atualmente, além da rede hoteleira, da qual nem vou falar por ser a forma clássica de hospedagem. Neste post falo sobre hostels, os famosos albergues.
HOSTEL
A cara de albergue permanece em muitos deles, com beliches dispostos em quartos grandes e público jovem, banheiro coletivo, algo que não atende muitas das pessoas que como eu são casadas e prezam por certo conforto e privacidade. Quando eu era bem jovem (porque ainda me considero-ehehe), não me importava em dormir em barraca, tomar banho na cachoeira e usar a mata como sanitário, mas hoje eu quero uma cama bem macia e um banheiro limpo e privado! Mas se não pudesse bancar, encararia qualquer hospedagem pelo prazer de viajar!
Hostels são legais para quem viaja solo, pois bancar um quarto de hotel ou pousada sozinho é cruel! Além da questão financeira, hostels naturalmente aproximam os hóspedes, seja no quarto coletivo, seja na área social.
Às vezes o mesmo endereço pode ter diversos tipos de acomodação e atender desde mochileiros a casais. Tome como exemplo o Hi-Midpines Yosemite Bug Rustic Mountain Resort, a 50 minutos do Vale do belíssimo (ou do belíssimo Vale) Yosemite National Park, na Califórnia. Há quartos estilo dormitório, com beliches no mesmo ambiente, quartos mais confortáveis e até studios, com cozinha, quarto e saleta. Resta conferir se o valor vale a pena!
Muitos hostels têm uma pegada futurista, como este em Singapura, o Wink , com suas pods que, para sua comodidade, dispõem de plugs para recarregar seus equipamentos e iluminação para leitura. Cozinha equipada e lavanderia também estão à disposição.
No Rio de Janeiro, um hostel que tem uma decoração tão caprichada que saiu até em revista de Arquitetura, é o Rioow (pela escrita, pensado para os gringos!).
Hostels oficiais e Hostels independentes
Os hostels oficiais pertencem a um grupo, o Hostelling International, e todos pertencem ao mesmo site de reservas. Se você resolver ficar cerca de 6 noites em um hostel oficial, poderá economizar associando-se ao pagar uma pequena taxa.
Hostels independentes podem ser mais flexíveis quanto às regras, mas talvez isso exija uma pesquisa maior de sua parte para evitar surpresas desagradáveis. Algumas associações divulgam os hostel independentes, como este e este.
Preços
Informações do valor médio da diária, em quarto compartilhado, você pode visualizar neste site.
Nas capitais da América do Sul, cerca de 15 dólares.
Em Boston (EUA), cerca de 60 dólares, enquanto em Miami você dorme a partir de 23, o mesmo valor em Toronto, no Canadá.
Na Europa, Barcelona, 14 dólares; Amsterdam, 16, e Paris, 38.
O Que Saber antes de Fechar sua Reserva em um Hostel
OK. Você ficou animado com o custo da diária, gostou da localização, fez pesquisa para ouvir a opinião de quem já se hospedou por lá , mas ainda tem alguns detalhes que podem te ajudar na escolha.
- Confira sobre o número de camas nos quartos coletivos.
- O Hostel providencia toalhas e roupa de cama? Cobra por isso?
- Se é um quarto coletivo, há lockers (com cadeado ou fechadura eletrônica) individuais? Têm o tamanho necessário para sua bagagem?
- Muitos hostels seguem regras rígidas e fecham das 10 às 17h e alguns fecham à niote, com toque de recolher – o que pode até ser bom, pois evita gente entrando no quarto no meio da noite, fazendo barulho. Pode ser uma má opção se você quiser aproveitar a noite, mas lembre-se que em muitas cidades os bares fecham antes da meia noite. Faça sua pesquisa.
- Há iluminação e tomadas no seu “leito” para recarregar a bateria de seus equipamentos eletrônicos?
- Confira a quantidade de banheiros do hostel. Alguns não dispõem de banheiros coletivos, como os sanitários de locais públicos, com várias “baias”. O banheiro é dentro do dormitório ou fora? Em um quarto coletivo, isso pode significar horas de sono roubadas pelo barulho de outros usuários. Fora o cheiro…
- É servido café da manhã? Há copa/cozinha para quem quiser preparar as próprias refeições?
- Existe lavanderia?
- Como é a área comum? Há salas de jogos, de estar…?, um ponto importante, pois quem fica em albergue normalmente curte conhecer outros viajantes.
- Depósito para bagagem – e se há custo. O mesmo para early check in e late check out. Nem sempre o horário que você chega ou precisa deixar o hostel coincide com o seu voo.
- Essa acho que nem precisava falar, mas vamos lá: wifi disponível.
Para começar sua busca, visite estes websites:
? Hostel World
Deixo claro que eu nunca fiquei em um hostel. Nos meus vinte anos estava estudando e trabalhando, preparando o meu futuro. Viajar, mesmo que fosse mochilando, não era uma opção. Talvez por isso tenha essa sede de viajar agora. Todas as informações aqui prestadas são fruto de pesquisa realizada na minha tão amada Internet.
Na próxima semana, publico sobre Home Exchange ou Troca de Casas.