
Que comecem os superlativos! Estreamos no deserto mais árido do planeta, o chileno Atacama, com um dos passeios mais populares e o mais próximo da cidadezinha de San Pedro de Atacama, a qual tem ares de faroeste americano ou de sertão brasileiro. Talvez pelo ineditismo tenha sido um dos passeios que mais me marcou, mas talvez tenha sido pelo incrível por do sol de um lado do vale e pela lua cheia do outro. É mais certo afirmar que a cada post publicado eu diga a mesma coisa sobre o Atacama: que todos os passeios foram de alguma maneira únicos e inesquecíveis, seja pelas paisagens, seja pelos efeitos do calor, do frio, da altitude, do silêncio, da companhia de pessoas que compartilham com você o prazer de estar naquele canto quase intocado do planeta. E isso não é pouco. Vá logo, vá logo, é minha melhor dica.

Este passeio é interessante fazer no primeiro ou segundo dia de sua estadia em San Pedro, dependendo de quantos dias tiver por lá, porque é de baixa altitude comparado aos demais. Os vales estão a apenas 2.500m, e também porque é mais rapidinho, com duração aproximada de 5 horas, podendo ser feito no período da manhã, quando há menos pessoas, ou à tarde, que embora seja mais cheio proporciona o espetáculo das cores do sol poente sobre as montanhas e vales. Então, a grande dica é contratar uma agência que te leva a um lugar especial pra ver este espetáculo que é o por do sol. Mas vamos começar pelo começo.
O guia Fabio, paulista que virou a mesa e se estabeleceu na seca, empoeirada e peculiar San Pedro de Atacama, chegou pontualmente em seu 4×4 em nosso hotel às 16h e só passamos em um outro hotel pra pegar a Aliny do blog Me Leve na Mala e sua mãe. Ou seja, parecia mais um passeio de amigos do que uma excursão e a vantagem da agência FlaviaBia Expedições começa por aí: grupos sempre pequenos e formados em sua maioria por brasileiros.
Acesse a página índice do Atacama aqui no blog, onde estão/estarão os links para todos os posts sobre os passeios, a cidade de San Pedro e dicas gerais para planejar sua viagem até lá, como transporte, preços de alimentos, etc.

Ambos os vales ficam numa cordilheira denominada Cordilheira do Sal, um antigo lago cujo fundo foi se levantando e verticalizado, formado na mesma época da Cordilheira dos Andes, só há uns 23 milhões de anos. Além do sal, o branco que se vê em alguns pontos é gesso. Eu sinceramente não consegui ver diferença entre os dois. Visitar em março é legal porque é dos poucos períodos em que chove, então a chuva lavou os campos de sal e estavam branquinhos! Por outro lado, a umidade esteve em torno dos 30% quando estivemos lá e isso prejudicou um pouco a nitidez das fotos dos Andes.
Há uma espécie de portaria/pedágio, controlada pela Associacion Indigena del Valle de la Luna, que representa 6 comunidades (você recebe um panfleto com mapa na entrada explicando melhor) e gerencia o Vale da Lua. Achei bastante simpático do governo chileno, que não tomou o lugar que tem todas as características de um parque nacional. Aqui se pagam 2.000 pesos por pessoa. Leve dinheiro.
Cada agência faz um roteiro, mas os pontos visitados parecem ser os mesmos, embora até aí possa haver diferença. Nosso tour, por exemplo, não foi à popular Pedra do Coyote ou Mirador de Kari. Depois fiquei sabendo que descobriram uma trinca na pedra e não é mais permitido subir nela. Adeus filas pra fotos…

Nossa primeira parada foi a Caverna de Sal, uma caminhada dentro de um canyon estreitíssimo, de paredes com formas ora arredondadas, ora verticais cheias de cristais de sal, onde passa apenas uma pessoa por vez, em fila indiana. Se você se espremer bem em um determinado ponto, dá pra passar em vez de voltar pelo mesmo caminho, mas não nos esprememos, então não posso contar essa parte de virar suco. Como nosso tour saiu antes do que a maioria das agências, que começam às 17h, quando estávamos saindo um grupo grande chegava, e fica impraticável caminhar com gente indo e outras gentes vindo. Escolha bem sua agência!


Ah, ao lado da área do estacionamento tem sanitários, mas estavam trancados com cadeados quando visitamos. A dica é levar papel higiênico nos passeios e brincar de ser gatinho. Não falta areia pra enterrar seus tesouros. E leve um saco plástico para guardar o papel sujo, que só deve ser dispensado em San Pedro.
De lá seguimos para o Vale da Lua. A velocidade máxima permitida é de 40km/h, então dá pra apreciar bem as paisagens. Há uma área de estacionamento e seguimos a pé em uma trilha de terra batida e pequena elevação por cerca de 10 a 15 minutos. Leve água, porque nos demoramos aqui e não há sombra.



Então subimos uma colina e uau! Um visual de paisagens incríveis e formações bem diferentes entre si – e os vulcões sempre no horizonte, no lado oposto, na Cordilheira dos Andes. Dá pra andar no topo dessas duas colinas, que têm terra batida e muitas rochas, tornando bem tranquila a caminhada, mas ouvi gente dizendo que a subida é muito cansativa, o que achei estranho, pois achei muito fácil e meu único esporte é ser sedentária.
O que mais me impressionou é que há duas formações muito parecidas e que parecem arenas romanas, inclusive são chamadas Anfiteatros.

Dunas de areia escura, campos de sal, formações rochosas que parecem de outro planeta, este vale é rico por sua diversidade.

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Veja o filminho que fiz do alto da colina no Vale da Lua:
De lá, ainda nos limites do Vale da Lua, visitamos uma pitoresca formação rochosa chamada Três Marias, um conjunto de 1 milhão de anos, assim, no meio do nada, como muitas formações que veríamos no Salar de Tara. Parece que uma das Marias foi decapitada por um turista há alguns anos, mas o nome do conjunto continua o mesmo. Eu, pra falar a verdade, achei mais divertido fotografar o homem casado viaja na estradinha do que disputar espaço com os muitos turistas nas Três Marias.


Então partimos para o Vale da Morte e no caminho há um trecho em que o vulcão Licancabur, que domina a paisagem do Atacama, pode ser visto bem no meio da estrada. Ou seja, filme, fotografe, peça pro guia parar pra tirar fotinhos, não deixe só na sua memória. O nosso guia não parou no meio da estrada porque estava preocupado com o horário.? Tá certo, já pensou se a gente perde o por do sol?

O Vale da Morte é um buracão fantástico, digno de locação cinematográfica, assim como todo o Atacama, mas o que tornou este passeio tão especial foi o por do sol. Chegamos pouco antes de o espetáculo das cores começar. É incrível como as cores mudam em segundos! E foi único ver no Oeste o sol se pondo e no leste a lua cheia! Nem vou descrever, vejam as fotos:




Com o sol se pondo, o vento fica frio e precisamos nos agasalhar, mas lembre-se que esta viagem aconteceu no final do verão, em março. Em outras épocas pode ser mais frio, então pesquise a média de temperatura quando você for. Eu sempre uso o app Accurate weather. Sua agência também pode te informar o que vestir. Vi gente de shorts e vi gente de calças, como em nosso grupo. Minha mala estava cheia de gorros e cachecóis que nunca cheguei a usar. But you’d better be safe than sorry!
E pra deixar o dia ainda mais especial, uma manta andina sobre uma mesa com aperitivos, vinho tinto, suco, e até comida quente: carne moída e frango em cubinhos e acompanhamentos. Só comi por insistência do guia, porque eu já estava alimentada com tanta paisagem linda deste nosso primeiro dia no Atacama.


Vale a pena fazer o Vale da Morte e Vale da Lua?
Sim! Não precisa ser geólogo para admirar os contornos das montanhas e dunas; não precisa ser trilheiro para fazer os poucos percursos a pé; não precisa ser muito sensível para se emocionar com o por do sol num lugar espetacular como o Atacama.
Quanto custa o passeio Vale da Morte e Vale da Lua? Que agência contratar no Atacama?
Todas as agências da cidade de San Pedro fazem este passeio, mas há diferença enorme nos preços e consequentemente no serviço prestado. Pergunte quantas pessoas estarão no grupo, o que acontece se não houver número suficiente para o passeio, qual o roteiro para o passeio, quantas horas leva, se é servido algum lanche, entre outras. Não se apoie somente no preço para decidir, especialmente em passeios mais distantes, como o Salar de Tara, de que falarei mais adiante. Vi vários carros quebrados no meio do deserto…
Dá pra ir ao Vale da Lua ou da Morte sem agência?
Muitas pessoas fazem este passeio em carro comum, porque não saímos da estrada (mas para o por do sol no Vale da Morte, no ponto aonde fomos, é preciso um, sim), mas alugar carro em San Pedro é bem caro, então se você realmente quiser guiar pelas estradas de rípio do deserto programe-se para alugar um no aeroporto de Calama e trace bem suas rotas num mapa, de papel, sabe?, pois não há conexão na maior parte dos lugares do deserto.
Também é possível fazer esses passeios de bicicleta, mas tem uma subidinha puxada logo ao sair de San Pedro, então acho que esta opção é só para quem tem a bicicleta como esporte e está acostumado a altitudes. Embora esta região esteja a apenas 2.500 de altitude, há menos oxigênio no ar do que ao nível do mar, e isso nos torna mais lentos e com menos fôlego. Ouvi relatos de gente que desmaia não só pela falta de oxigênio, mas pelo calor, ourto ponto a considerar. Mais relatos de gente que perde a consciência ou que surta no post sobre o Salar de Tara.
Tem alguma pergunta? Manda aí nos comentários!
Este passeio foi patrocinado pela FlaviaBia Expedições, mas matenho minha opinião subjetiva e livre de interferências comerciais. Agradeço a Flávia e toda sua equipe que fez de nossos dias no Atacama inesquecíveis. E à galera que fez os passeios conosco, que saudade, né, gente?!

eu estive ano passado no Atacama…perfeito! Esse anfiteatro ( que eu adorei!) era um grandessíssimo lago há milhões de anos atrás …por causa de alguns cataclismos, ele se tornou o que é hoje: tipo uma bacia enorme rsrsrs. Ou seja: você passou por “debaixo” de um lago gigante que não existe mais.
Essa ideia me fascina até hoje!
gostaria de ressaltar as lagunas altiplanicas (passeio que eu mais gostei no atacama. Voltaria lá só pra fazer outra vez), piedras hojas (incrível! ventos absurdos…), o passeio como um todo ao salar de tara ( uma aventura no deserto) e o local mais frio de todos com as aguas mais quente de todas, o gêiser del tatio.
que bela viagem!!!!
Atacama é inesquecível por tantos motivos, não é mesmo? Vou escrever sobre cada um destes passeios que você citou, exceto o gêiser del Tatio, para onde não fui. Obrigada pela visita!
Muito legal o post, Marcia! Esse foi o unico passeio que consegui fazer na regiao do Atacama enquanto estive lá, fiquei bem pouquinho mesmo.. e amei demais esse lugar, é muito maravilhoso. Tamb´m amei ficar esperando o pôr do sol e ver essa beleza toda da natureza, incrível!
Oi, Taís, olha que coincidência: fiz esse tour no dia em que cheguei e disse que se só tivesse aquele dia no deserto já teria valido a pena ir até o Atacama! Mas deixar pendências é sempre uma boa desculpa para voltar, né? abraços
Que paisagens apaixonantes! A América do Sul tem tanto a oferecer! Gostei da ideia de ir explorar de bike. Conhecer o Vale da Lua com uma emoçãozinha a mais! Ótimo relato! Beijos!
ahaha, eu tb estava com essa ideia, mas logo tirei da cabeça. Acho que foi a viagem mais confortável que já fiz, apesar de ser no deserto. A estrutura impressiona.
Que passeio incrível!!! Morro de vontade de conhecer o Deserto do Atacama… Depois do teu post, vou ver e consigo ir logo…
Isso, vá, sim, é inesquecível!
o Atacama de fato impressiona! Estive lá há muitos e muitos anos! Quase não havia brasileiros por lá, só europeus. Tudo nesse lugar impressiona: os vales, as lagunas, os geiseres, as vilas, como eles fazem para sobreviver… Bem não sei tudo segue igual, mas lembro que o way of life de lá me impressionou muito! 🙂 bj
Analuiza, os brasileiros invadiram o Atacama! Só espero que San Pedro não se descaracterize, se é que já não está com ares de butique, se comparado há anos…Vou escrever um post sobre a cidade, pois é muito pitoresca. obrigada pela visita.
Que cenas lindas! Incrível este pôr-do-sol super colorido. Experiências únicas mesmo!
Ando vendo tantos relatos lindos do Atacama que estou com muita vontade de pegar o próximo avião para lá.
Parece ser tudo aquilo que eu sempre sonhei.
Adorei o post.
Beijos
Fran, Atacama é muito melhor presenciado do que nos sonhos, pode acreditar. Renda-se à interferência dos posts, você não vai se arrepender. abraços
Parabéns pelo texto e pelas fotos, inspiração pura por aqui. Amei a dica de ter um passeio para poder ver o por do sol.
Oi, Luciana, obrigada pela visita e pelo feedback. Este é o clássico do por do sol, mas nem todas as agências fazem ali, só tinham duas vans no Vale da Morte. Além disso, nem todo carro chega ali, porque precisa sair da estrada e subir uma duna.
O bichinho das viagens chegou a coçar aqui. Que lugares incríveis. O relato bem detalhado também ajudou muito a empolgar e ter vontade de conhecer o lugar. E o que são essas fotos? Tô apaixonada!
Ah, Mariana, então dê atenção pro bichinho e continue ligada nos próximos posts! Abraços
Que delícia “voltar” ao Atacama com seu texto, fotos e vídeo! É uma das viagens que mais tenho boas recordações e cujas paisagens ficarão marcadas pra sempre em minha memória.
Blogs de viagem têm esse poder “máquina do tempo”, né? abraços
Fiquei até sem reação… que lugar maravilhoso!!! Adorei que você incluiu o videozinho. Essa sensação é a minha favorita: quando você está num lugar de beleza tão imponente, se sente tão pequeno e só ouve o vento. Incrível!! E sem palavras para o pôr do sol! Magnífico.
ahaha, não tenho paciência para editar vídeos, então publico como foram e cito Nelson Rodrigues: “a vida como ela é!” Olha, o guia disse que não foi o melhor por do sol, pois estava meio nublado. Sorte dele que deve ver um assim ou melhor todos os dias! abraços
AH, que amor pelo Atacama! É cada paisagem de tirar o fôlego! Não vejo a hora de conhecer cada cantinho! Marquei a viagem pra esse ano e estou contando os dias. Apaixonei pelo por do sol no deserto. Sol e lua numa mesma paisagem <3
Que delícia, Klécia! Espero que você goste tanto quanto eu! beijos
É um privilegio mesmo fazer essa viagem Marcia! é um dos meus sonhos conhecer o Atacama e vou ficando ainda mais apaixonada por esse lugar a cada resenha ue vou lendo!!!
Que bom, Lorraine, que os relatos mantêm teu sonho vivo! Às vezes as fontes não são muito boas e chegam a desanimar, né? Aconteceu hoje, quando eu pesquisei sobre o Alasca e bateu um desânimo… Mas vou xeretar mais por aí!
o Atacama impressiona não só pelos diferentes atrativos, mas pela sua geografia. Infelizmente não tive a oportunidade de ir ao Atacama, pois passamos só pelo Salar de Uyuni, mas é um dos lugares que todavia quero visitar. Dá gosto ver o entusiasmo e paixão que você fala do local. É realmente impressionante!
Flavia, eu queria muito ir ao Uyuni e nos meus devaneios Salta também estava na mesma viagem. Mas estou satisfeita com o Atacama! Olha, difícil eu não me entusiasmar com um destino, sempre curto quase tudo (o cruzeiro foi exceção, ahaha). abraços
Que delícia! Eu estava ansiosa pelos seus posts do Atacama. <3 O por do sol nesse passeio é mesmo incrível. E nós também nos viramos com o deserto sendo banheiro, haha. Melhor dica é mesmo levar papel e lenços umedecidos.
Esse banheiro é uma piada! Rola cada história: gente que caiu com a força do vento quando tá “na pose”, xixi que voa nos homens que esqueceram de observar a posição do vento… Mas olha que triste: nas Lagunas eu vi um monte de lenços jogados pelas pedras! ?
Sou completamente apaixonada pelo Atacama, Márcia. Acredita que quando fomos, choveu, mas choveu tanto (principalmente nas montanhas), que ficamos presos na cidade? Não dava para atravessar a fronteira. rs
Acabei fazendo os passeios por conta própria, com meu marido. Esses dias ainda me perguntaram se eu indicava algum guia por lá e eu não soube falar. Vou passar seu texto para a pessoa! Bjos,
Ah, é verdade, no inverno altiplânico (jan-fev) chove bem nas montanhas. Vocês iam para a Bolívia ou Argentina? Fazer por conta é legal porque você faz tudo no seu tempo. Eu sempre viajo assim, mas sabe que gostei de ir com agência?! Ah, pode indicar a agência, tranquilamente. Abraços!
Atacama é lindo mesmo! que legal q vc pegou os vulcoes com neve, quando fui nao tinha naaaaaada!!
Muda muito de uma época pra outra e o clima tá maluco! Nevou várias vezes nos Andes enquanto eu estive lá. Tinha uma turma fazendo trekking no Lascar e elas tiveram que largar mochila e tudo e sair correndo pra buscar abrigo por causa de uma tempestade!
[…] Já disse que eles estariam presentes nos posts sobre o Atacama quando relatei o passeio pelos Vales da Lua e da Morte. Fica aqui que eu conto mais: quando ir, hospedagem, preços, um super guia pra você já chegar a […]
Que tour maravilhoso, minha gente! Há um tempão que vivo me prometendo uma viagem ao Atacama, e realmente vejo que estou perdendo muita coisa.
[…] o passeio era à tarde, como foi o Vale da Lua e da Morte (leia o post aqui) e o Lagunas Escondidas, era servido um coquetel. Dá uma olhada eu brincando de rycca […]
Que delícia <3 Amei o relato e as fotos. O pôr do sol ali é mesmo impressionante. Um dos mais lindos que já vi.
No dia eu que estive no Valle de la Luna, tive a sorte de ver a super lua vermelha. Imagina minha emoção.
[…] Ainda não escrevi sobre todos os passeios que fizemos no Atacama, mas escrevi dicas de onde comer no Atacama, um Guia de viagem com várias dicas sobre o Atacama e sobre o primeiro passeio que fizemos, o Vale da Lua e da Morte. […]
Oi Flávia.
Estou me programando p ir ao Chile agora em agosto de 2018. Minhas duvidas são: de Santiago ate Atacama (San Pedro) quais opções(aerea, terrestre…); quais os passeios não podem faltar; e 3 a 4 dias da pra espremer e fazer todos os passeios?
Oi, Elly, é a Marcia aqui. A melhor opção sem dúvida é o aéreo, pois são 1.600 km de distância da capital. Acho que no mínimo 4 dias no Atacama, sem levar em consideração os dias de chegada e saída. Alguns passeios podem ser feitos no mesmo dia, fazendo o tempo render. De dia completo são o Salar de Tara, Piedras Rojas e Lagunas Altiplânicas (2 dias para eles). De manhã você pode fazer Lagunas Escondidas e à tarde os Vales da Morte e Lua (+1 dia) e te sobra 1 dia para escolher entre Geyser el Tatio, Lagoa Cejar, que são os principais passeios, mas há muitos outros. Leve em consideração que alguns passeios saem de madrugada e tem também a questão da adaptação à altitude (não faça os passeios de 4 mil metros no primeiro dia, por exemplo). Mas se tiver só esses 4 dias, vá porque mesmo assim vale muito!
Veja estas e outras dicas em https://mulhercasadaviaja.com/2017/03/28/atacama-guia-do-deserto-mais-lindo-do-mundo/
[…] Saiba Como é o tour Vale da Lua e Vale da Morte […]
Márcia, adorei todos os seus posts sobre o Atacama, esse em especial está super completo!
Meninaaaaaa, obrigada por todas essas dicas. Estou indo em junho com minha neta de 11 anos. Ajudou muito!!! Sucesso
Ah, que legal! Boa viagem pra vocês, espero que curtam muito.
Oi Marcia, adorei seu blog… estou indo para o atacama agora dia 17/05/2018, eu e meu marido, ficamos na duvida de alugar um carro em Calama para fazer o deslocamento de calama para san pedro e andar em San PEDRO. O que vc me diz, vale a pena? fico na duvida porque o hotel que ficaremos diz que e 1,6 km do centro., como faremos os deslocamentos? Ja sei que os passeios e melhor ir com guia local. Agradeco desde ja.
Oi, Mara, que bom que gostou do blog, bem-vinda a bordo!
Olha, se vocês vão contratar os passeios, é bobagem alugar carro porque os traslados estão inclusos. Mas à noite pode ser ruim o deslocamento até o centrinho. Qual hotel vc ficará?
[…] O passeio ao Salar de Tara, um dos muitos tours oferecidos no Deserto do Atacama, é o de maior altitude, chegando a 4.800 metros, então é importante estar atento às dicas aqui do Mulher Casada Viaja para aproveitá-lo ao máximo, ainda antes de agendar a data. Estivemos no Atacama há mais de um ano, e mesmo agora, com a distância e emoções resfriadas pelo tempo, afirmo ser o passeio mais rico em experiência e paisagens dentre todos os outros – e olhe que é difícil escolher, com concorrentes de peso como Lagunas Altiplânicas e Piedras Rojas e Vale da Lua e da Morte. […]