Com tantas opções de hotéis, casas e apartamentos para alugar, a gente acada se perdendo ao buscar onde ficar em Orlando. Em Miami e Key West, o problema pode ser outro: todo mundo quer um lugar ao sol, quer dizer, ficar de frente para o mar. Neste post deixo sugestões de hotéis em que ficamos, além de outras.
Voltei da Flórida há dois dias e ainda estou sob o efeito “a-comida-do-Brasil-é- melhor-mas-aqui-paga-se-muitos-impostos-e-não-se-tem-retorno do-governo”, ou seja, chata pra caramba, parecendo o personagem Marquinhos do Sobrinhos do Ataíde, da Rádio 89 nos anos 90, que sempre afirmava: “os americanos são muuuuuito melhores.”
Não os acho melhores em muitos aspectos, mas os acho em outros. Como diz meu marido e companheiro de viagem “as pessoas odeiam os americanos porque têm inveja deles”, o que apesar de ser uma brincadeira, pode ter alguma verdade. Só opine se você já esteve nos Estados Unidos e viu como as coisas funcionam, pelo menos ao olhar fugaz do turista.
Bem, mas o post é para falar de hospedagem. Com a experiência, vamos ficando mais seletivos ou alguns serviços perdem qualidade? Ou ambos?
HOSPEDAGEM EM ORLANDO
No post anterior, sobre tipos de hospedagem em Orlando e em que região ficar, falei também sobre o Best Western Universal Plus Eu voltei a ficar nele e fiz uma nova avaliação, que compartilho abaixo:
Continua sendo boa opção por:
– custo-benefício: 90 dólares a diária (120. nos finais de semana) + taxas, com café da manhã incluso
– localização: a um quarteirão da Universal Studios, uma caminhada deliciosa de manhã, pelos jardins bem cuidados da Universal Blvd (mas na volta, depois de um dia no parque, coragem!). Na esquina tem Walgreens (rede de farmácia que tem snacks, brinquedos, lembrancinhas…), Starbucks, Miller’s Ale House (rede de bar-esporte bem legal) e Burger King, além do Kobe Japanese Steakhouse. No quarteirão ao Sul tem TGI Fridays e ao Norte tem Hooters, Waffle House, MacDonald’s, Carrabba’s Italian Grill.
Sabia que sou professora de Inglês? aproveite, então, as dicas que escrevi para entender como são os restaurantes americanos e conhecer os principais pratos.
– wi-fi gratuito nos quartos e 2 computadores e impressoras à disposição dos hóspedes.
– recepcionistas atenciosos e simpáticos
– shuttle (transporte em van) gratuito até o parque e de volta ao hotel
– recebem suas encomendas sem cobrar taxas ou fazer cara feia.
O único porém é em relação à limpeza e ao café da manhã. O quarto 320 em que ficamos tinha um cheiro forte de umidade e nossas meias ficavam sujas ao caminhar pelo carpete. Após 9 dias, o quarto precisava de uma faxina além da limpeza do banheiro e arrumação das camas e deixei um recado para que isso fosse feito, o que não aconteceu. O café da manhã não muda (aliás, é o mesmo desde a última vez em que lá nos hospedamos, há 3 anos), o que é muito ruim para quem ficou 12 dias como nós. Mas é variado, para os padrões do hotel: tem banana, maçã, cereais matinais, granola, sucos, leite, café americano, chás, pão de forma, muffins, bagels, máquina para waffle e buffet quente com ovos mexidos, panqueca ou french toast e linguiça de carne ou frango. Margarina, cream cheese e geleias. Claro que tudo com sabor de comida americana.
Para ver outros hotéis, você pode selecionar suas preferências de quarto, preço e localização no site de busca e reservas Booking.com, o mesmo que uso nas minhas viagens.
Neste link do Booking você encontra hotéis na região dos parques da Universal Studios e neste link sugestões para quem prefere ficar perto da Disney.
HOSPEDAGEM EM MIAMI BEACH
Em Miami, nos hospedamos em outro hotel da rede Best Western, o Atlantic Beach Resort, localizado na Collins Ave., em Miami Beach, fora do Continente, onde fica o histórico distrito de Art Decó, os hotéis mais luxuosos, os bares gays que ostentam a bandeira do arco-íris. Mas para chegar ao agito da Ocean Drive, são quase 20 quarteirões ao sul e estacionar pode ser bem complicado, principalmente aos finais de semana, quando a praia e os bares e restaurantes ficam lotados.
O quarto é bem espaçoso, mas o banheiro minúsculo. O prédio tem 80 anos e parece uma senhora dessa idade tentando disfarçar as rugas com maquiagem pesada. A limpeza deixou a desejar e o atendimento foi bastante impessoal (nem um sorriso, chica). No check out, só havia um funcionário para carregar as malas e acabamos fazendo o serviço nós mesmos, pois ele estava ocupado. Mesmo sendo nossa família do tipo DIY, a equação hotel com corredores longos + 6 malas grandes e 1 pequena + escadaria na frente do hotel explica nossa preferência por pedir o serviço, do qual não desfrutamos… A área da piscina tem piso de cimento pintado cuja tinta está descascando e tem um bar para lanches rápidos. A área do bar poderia ter um paisagismo mais convidativo e as poucas mesas ficam sob o sol (quem gosta de comer sob o sol do quase caribe?!). Os apartamentos dispõem de varanda com vista frontal ou lateral em ângulo para o lindo mar de Miami Beach. O estacionamento é pago (26 dólares por dia) e dispõe de poucas vagas que se tornam apertadas diante dos imensos carros SUV e vans. O café da manhã não está incluso na diária e saiu a 14 dólares por pessoa, oferecendo suco, chás, café, americano, melão, melancia, banana, muffins, bagels, pão de forma, cereais matinais, ovos, bacon. A 223 dólares a diária + taxas, esperava por um hotel melhor, mas talvez fosse pedir muito para uma região tão valorizada com novos e modernos hotéis no entorno.
A praia em frente ao hotel é linda e toda a orla desde o final da Ocean Drive tem um providencial deck suspenso, o Walk Board, onde as pessoas caminham, correm ou simplesmente apreciam a bela vista. Há serviço de praia indicado pelo hotel – e adivinha? são brasileiros que alugam espreguiçadeiras e guarda-sol (35 dólares ao dia. Pechinche, conseguimos por 25) e se você estiver muito cansado pra buscar uma cerveja ou petisco, eles também fazem, mas cobram 5 dólares pelo delivery.
HOSPEDAGEM EM KEY WEST
Meu programa de fidelidade me fez escolher outro hotel da rede Best Western, o Key Ambassador Resort Inn.
O hotel é bonito, de frente para o Oceano Atlântico – mas a praia mais próxima fica a uma milha. Os quartos são espaçosos, bem mantidos, com um closet enorme e um banheiro de dimensões generosas, também. Tem uma varanda com tela contra mosquitos com cadeiras e vista para a piscina ou para o jardim. O prédio é do tipo motel ameriano, em que se estaciona na vaga em frente à porta do quarto, o que facilita para brasileiros cheios de bagagem! A área da piscina é muito agradável, com jardins e caminhos sinuosos convidativos ao passeio. O café da manhã é parecido com o oferecido pelo Best Western de Orlando, mas aqui havia hambúrguer no lugar de ovos mexidos (e eu vi gente comendo hambúrguer no café da manhã!) e, além do salão interno, podia-se comer na varanda anexa.
A localização é boa para quem quer ir à praia pública mais próxima, a Smathers Beach, que tem areia fofa e oferece serviço de esportes aquáticos. No quarteirão seguinte ao hotel, há duas opções de restaurantes, o Benihana e o La Trattoria. O hotel fica no lado oposto da Mallory Square e de seu famoso pôr do Sol. Mesmo assim, não achamos um incômodo, pois é gostoso observar as casinhas caprichadas e seus lindos jardins ao dirigir até o centro histórico. Estacionar lá também é fácil, em estacionamentos privados ou na rua, com parquímetro (2 dólares a hora). Leia mais sobre parquímetros no post Dirigindo na Flórida.
Para saber sobre nossos dias em Key West, leia o post Key West, Florida, USA, simples assim e na página da Flórida você encontra posts com dicas para dirigir por lá, onde comprar ingressos para os parques, bate-volta ao Kennedy Space Center e a Tampa e outros.
Respostas de 2
Olá!
Adorei a iniciativa!
Blog de viagem é tudo de bom né!
Cada um vê o mundo com olhos diferentes!
Esse é o objetivo do meu blog! Mostrar o mundo que vejo com minha opinião e olhar.
Vou te adicionar na minha lista!
Beijos e boas viagens!
Obrigada, Barbara. Fique à vontade para comentários. Quero espiar seu blog, quem sabe me inspira para uma próxima viagem…