Portugal: reencontro de uma apaixonada

Eu nunca fui a Portugal e confesso que o país nem está na minha Bucket List. Não quero ser injusta, deve mesmo ser um lindo país, com uma história entrelaçada à nossa, o que por si só já valeria a visita. Mas viajar não é coisa racional. Tem que olhar para uma foto, ler um artigo de destino e sentir pulsar o coração. Sou franca com minhas escolhas, mas nunca se sabe o que a vida trará…

Está fazendo um ano que uma amiga querida esteve em Portugal para rever lugares e pessoas e ela conta tudo de um jeito lindo e emocionante, que me deixa os olhos lacrimejados. Se eu fosse você, eu dava uma olhada no blog que ela criou na época da viagem, relatando suas expectativas a poucos dias da viagem e posteriormente seu dia-a-dia, que tem trechos assim:

Faltam 3 dias

Em fevereiro de 1987 eu tinha 19 anos. Cursava o primeiro ano de Jornalismo da então Faculdade Metodista de Comunicação Social de São Bernardo do Campo/São Paulo, hoje universidade. Tinha um emprego comum, trabalhava como secretária, e ganhava bem pouco. Não tinha muitas expectativas. Por ser de família portuguesa, minha mãe deu a ideia de tentar estudar em Lisboa. Por que não? Afinal, eu crescera em meio aos costumes lusitanos, ouvindo canções e histórias e fado, muito fado… E em junho do mesmo ano, lá estava eu. Acenando no Aeroporto da Portela para a D. Laurinha, a doce amiga da minha avó, que iria me receber nos primeiros meses. Muito generosa, muito gentil, muito companheira.

D. Laurinha vive até hoje na Rua do Passadiço, 23-A, rés-do-chão direito (onde irei visitá-la, em breve). E foi nesse endereço, ou melhor, nessa morada, no coração da Avenida da Liberdade, que dei meus primeiros passos por Lisboa.

Como eu andei a pé por essa cidade… cheguei a vaticinar que Lisboa conheceria o peso dos meus pés… meu trajeto era da Av. da Liverdade à Av. de Berna, endereço da Universidade Nova de Lisboa, onde estudei por dois anos. Curso de Comunicação Social.

Escusado dizer que naquela época não havia internet, e-mail, celular, correio eletrônico, sequer havia computador pessoal… façamos as contas: mais de 25 anos se passaram!

Residi em Lisboa durante dois anos, dois meses e doze dias. Cabalístico? Não importa!

Mas conheci lugares, aproveitei todas as oportunidades, viajei muito e fiz amigos. Queridos amigos.

E agora me preparo para revê-los.

E esta é a ideia deste blog.

Trata-se de uma espécie de diário antecipado. Antecipado na ida e na volta, pois escrevo antes de ir (sobre as expectativas que tenho) e antes mesmo de voltar (sobre as vivências que terei).

Passei alguns meses planejando esta viagem – tentando ter os pés no chão o quanto me fosse possível – porque penso que mudamos a cada piscar de olhos e, assim como eu não sou a mesma, as pessoas e os lugares que deixei também não o serão. Mas talvez seja isso o encantador dessa nova experiência: o novo. Descobrir o novo.

Mas o fato que realmente importa é que hoje faltam apenas três dias para eu saber por mim mesma…

Faltam três dias para eu ir. Faltam 3 dias para Lisboa inteira caber de novo na minha cabeça, porque do meu coração, ela nunca saiu…
Cilene, sorriso ainda mais largo ao caminhar pelas mesmas pedras que Fernando Pessoa caminhou
Cilene, sorriso ainda mais largo ao caminhar pelas mesmas pedras que Fernando Pessoa caminhou

Gostou, aposto! Então leia o relato completo em http://numardegente.blogspot.com.br/?view=magazine

Obrigada, Cilene, por nos deixar espiar suas emoções na velha casa!

 

 

 

 

 

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