Este post faz parte de uma série de 12 sobre nossa viagem a NYC em outubro de 2014. Veja no final desta publicação os links para os demais posts. Este descreve a experiência de voar pela Delta, em voo internacional e local (EUA),
e fala do aeroporto La Guardia, em NYC.
Nova Iorque tem três aeroportos: JFK, La Guardia e Newark (clique sobre a imagem para ampliá-la).
Foi a primeira vez que usei esse aeroporto e achei o trajeto de taxi ($ 42 dólares no taxímetro, pouco depois das 12h de um dia de semana) bem tranquilo, com trânsito apenas na saída de Manhattan e nada próximo do trânsito de quem vem ou vai ao JFK, o aeroporto internacional. Cada companhia aérea tem seu terminal, então vou falar do terminal C, da Delta.
Eu já tinha feito o check in on line, então só precisamos escanear os passaportes nas máquinas de autoatendimento e emitir nossos boarding passes. Depois fomos ao guichê para despachar a bagagem, que seguiu direto para Guarulhos, destino final. Na sequência, procedimentos de segurança: tira cinto, sapato, celular, tablete, esquecemos de jogar a garrafa de água fora! O funcionário disse que teria que nos fazer algumas perguntas e se podiam ser feitas ali ou se queríamos uma sala para isso. Nossa, já levei um susto achando que ia “pra salinha”. Mais do que depressa eu me desculpei pelo esquecimento e ele perguntou se queríamos dar um último gole antes de jogar a garrafa. Fiquei pensando se não é truque pra ver se é água mesmo ou apenas gentileza.
Mas chegamos ao saguão dos portões de embarque e nossos olhos brilharam! Mesas, balcões, todos TODOS tinham tomadas para recarga de baterias e – pasmem – um I pad por assento!!!! wi-fi de graça e menu do restaurante na tela. Fizemos o pedido e veio tudo como solicitado. A era Jettson chegou! OK, você é jovem e não sabe quem eram os Jettsons. Pergunte a seus pais. O pagamento também é self-service: entre as mesas há um slot para colocar o cartão e teclado para a senha. Só não entendo porque tive que deixar gorjeta de 18% se o máximo que a atendente fez foi trazer as bandejas! O preço como em todo aeroporto é salgado e a comida ruim. Um burger por 18 dólares e $16 por um spaghetti carbonara.
Voando pela Delta
No voo de ida (SP-JFK), comi bola e deixei para fazer o check in um dia antes de nossa partida (e vc acha que blogueiro faz tudo certinho!). Resultado: só tinha assentos separados ou nos piores lugares (perto do banheiro, por exemplo). Opção: pagar um pouco mais por assentos logo à frente da classe econômica, os de números 15, 16, 17 e 18 onde o espaço é ligeiramente maior, e foi isso o que fiz. Outra vantagem de se sentar bem à frente é que você desce logo do avião não fica no final da fila da imigração. Mas depois ficam todos juntos esperando pelas malas, então nem sempre é vantajoso. Só fiz a compra porque não tive escolha, porque pagar quase 500 dólares a mais só para ficar com a perna um pouco mais esticadinha, não vale mesmo… well, it’s up to you! Além de pagar mais caro, o encosto retrátil da cabeça só funcionou no assento do meu marido. O meu e o da minha filha estavam quebrados. A mídia tem uma pesquisa de satisfação, mas não tem espaço para escrever problemas como esse.
Ah, na hora de fazer o check in on line, não se esqueça de entrar no site The Seat Guru , que além de trazer o mapa da aeronave traz comentários como “esse assento tem pouco espaço para os pés pois tem uma caixa de controle de som.”
O embarque foi muito organizado, primeiro o pessoal do fundão, e assim por diante, entrando pela primeira classe, para nos aborrecer (rsrsrs).
Entretenimento: som ruim, que me desestimulou ouvir música ou mesmo assistir a um filme, que não tem legenda em Português, só dublagem. Não usei os canais de música por causa disso.
refeição de bordo
jantar: massa ou arroz e feijão com frango refogado no molho; salada verde com tomates, pãozinho, manteiga, queijo processado tipo Polenguinho, biscoito salgado e cookie de chocolate. Café e chá são oferecidos duas ou três vezes e eles dão uma garrafinha de água mineral a cada passageiro, o que achei muito inteligente. Bebidas incluem vinho e cerveja.
Café da manhã: chá ou café, suco, barrinha de cereal, sanduíche quente de cheddar com verdura surpresa (não sei o que era, pois não consegui comer o lanche). Ainda bem que guardei biscoito e cookie que sobraram do jantar!
No voo doméstico (NY-Detroit), foram servidos refrigerantes e pacotinhos de mini pretzels. Bebidas alcoólicas poderiam ser adquiridas mediante pagamento.
Pontualidade: Tivemos uma hora de atraso no voo NY-Detroit e quase perdemos a conexão para São Paulo.
Programa de Milhagem
Delta faz parte do SkyTeam e seu programa de fidelidade é o Skymiles, tendo a Gol como parceira brasileira.
Leia sobre emissão de bilhetes aéreos e sobre programas de fidelidade aqui.
A Conexão em Detroit
Adorei fazer a conexão em Detroit, pois esperava ver uma cidade industrializada ou quase fantasma devido à crise automobilística e o que vi do avião foram os subúrbios coloridos pelo Outono. Não me entendam mal, eu tenho consciência de que Detroit tem muitos problemas econômicos, mas eles não apareceram na janelinha do avião. Conto o que vi. Quanto ao aeroporto, parece ser muito legal (parece, porque não tive como explorar): como ele é uma reta longa, há um trenzinho aéreo ligando os portões de embarque, além de todas as esteiras horizontais que facilitam o deslocamento dos passageiros. Igalzim aqui.
E você, já voou pela Delta ou usou o aeroporto La Guardia ou de Detroit? Deixe seu comentário logo abaixo. Outras pessoas podem aproveitar as dicas.
Conhece alguém que está planejando viagem a NYC? Indique o blog Mulher Casada Viaja. Brigadinho.
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