Nova Iorque foi a primeira megalópole que conheci, depois de SP, minha terra, como diz o Zé Luís da 89 Rádio Rock. Ainda me lembro do medo que senti ao olhar pela janela do taxi amarelo que me levava do aeroporto até Manhattan. Olhando o skyline, no tráfego intenso, taxista com semblante fechado, a sensação de que não éramos bem-vindos e de que a cidade ia nos engolir foi marcante.
Entretanto, não foi essa a experiência que tivemos, e deixamos Nova Iorque (é feio escrito assim, mas é o correto) com uma primeira impressão muito positiva, de uma cidade segura e amigável ao visitante, considerando a facilidade para deslocamentos e o convite a caminhar, por ser plana e ter adotado números em muitas de suas ruas ao invés de nomes, o que o GPS humano agradece. Naquela época era uma delícia viajar! Muitas coisas de lá ainda não tinham sido importadas para cá, então até ir ao cinema ou comer cheesecake era uma experiência diferente (Cinemark com suas multisalas e super sacos de pipocas só chegou depois ao Brasil, por exemplo). Gostamos tanto de NY que no ano seguinte voltamos para mais uma visitinha esticada depois de conhecer o Canadá.
Deixe-me falar uma coisa sobre segundas visitas: elas são capciosas. Sabe quando você conhece uma pessoa e se encanta nos primeiros encontros e quando começa a conhecê-la o verniz se desfaz? Nessa segunda visita, eu vi uma NY suja, de trânsito caótico, com gente apressada e indiferente, mas ainda gostei, só tive um olhar mais crítico.
Agora eu vou a NY para uma terceira visita, pois como estou em meu ano Sabático, vou finalmente realizar o sonho de estar no Nordeste americano em Outubro. Explico: outubro era um mês impossível para me ausentar do trabalho e eu sempre quis estar por lá durante o chamado Fall Foliage, período em que as folhas das árvores mudam de coloração antes da queda.
Além do Outono em Nova York, sabe o que vai estar rolando na cidade entre 17 de setembro e 18 de outubro de 2014? A Warner e a marca de café Eight O’Clock vão montar o cenário do Central Perk, onde a turma do seriado Friends “se encontrava” para um café e bate-papo – e a Phoebe (Lisa Kudrow) tocava violão e cantava Smelly Cat. Coisa de fã, eu sei, mas como somos, já incluí no meu roteiro!
Segundo o Estadão, o famoso sofá vai estar por lá e o barman-eterno-apaixonado-por-Rachel (Jennifer Aniston), o tímido Gunther (James Michael Tyler), promete aparições especiais.
O café funcionará na 199 Lafayette St. , Downtown, das 8h às 20h durante a semana e das 10h às 20h aos finais de semana. Em Los Angeles, os visitantes dos Studios da Warner podem até se sentar no sofá para uma foto. Espero que em NY seja assim também! Eu posto fotinho em Outubro, se Deus quiser!
Ah, e se você é fã, dê uma olhada neste vídeo, do talk show americano do apresentador Jimmy Kimmel. Está em Inglês, então, em poucas palavras eu explico. Jimmy diz ser um grande fã (ele e a torcida do Cortinthias!) da série Friends e “confessa” ter escrito um episódio como se ele fosse Ross. Pede a Rachel que atue com ele. Surpresa: as cortinas se abrem e tem uma réplica da cozinha da Monica Geller no palco, onde eles lêem o script. As falas de todas as personagens giram em torno do quanto ele (Ross) é bom no sexo e todas elas querem transar com ele. Chandler e Joey morreram contaminados por raiva, do macaco Marcel de Ross (quem lembra?). Mesmo que você não entenda bem Inglês, vale a pena assistir, clique aqui.
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