Dirigindo na Itália

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dirigindo na Itália fiat 500

Era minha terceira viagem à Bota e me peguei pela primeira vez dirigindo na Itália, o que foi tão prazeroso quanto supreendente – e às vezes as surpresas vieram em forma de multas ou trapalhadas. Bem, não foi fácil, mas será pra você depois de ler este post, onde encontrará:

  • em que regiões/roteiros vale a pena dirigir na Itália
  • que tipo de carro alugar na Itália
  • informações sobre PID, ZTL, estacionamento, limites de velocidade
  • outras dicas úteis

Atualizado em Outubro/23

Não deixe de ler Dirigir na Itália, com informações complementares a este post, sobre: estradas na Itália, pedágio, combustível e como abastecer, sinalização de trânsito na Itália

Quando alugar um carro para sair dirigindo na Itália

A Itália é servida por uma extensa malha ferroviária que te leva a quase todas as cidades turísticas, então trens são sempre a primeira opção não apenas por economia, mas porque são confortáveis e rápidos (exceto os regionalle, que param em todas as estações e demoram mais por isso, além de serem mais simples). Carro e cidades “grandes” não combinam, então se você vai a Roma, Milão, Verona ou Florença, por exemplo, caminhando se chega a todas as atrações.

Só alugue um veículo se for fazer um roteiro por trechos onde o trem não chega ou se você quiser ter maior liberdade para parar e fotografar, por exemplo. Algumas sugestões de roteiros italianos onde o carro vai fazer diferença:

  • Costa Amalfitana – embora no verão haja muito trânsito, então pondere
  • Montanhas Dolomitas, a linda cadeia de montanhas nos Alpes
  • interior da Toscana, rodando por cidadezinhas como Montepulciano, Montalcino, Pienza, San Gimignano, Lucca…
dirigindo na Itália
uma das muitas curvas da Costa Amalfitana

Que Carro Alugar na Itália

Considere que, com exceção das autoestradas, as estradas secundárias são de mão dupla, estreitas e sem acostamento e que se você tiver permissão para entrar no centro histórico das cidades medievais as ruas são ainda mais estreitas. Então o melhor é alugar um carro pequeno, certo? Mas carro pequeno tem porta malas pequeno, então pese esta questão. Montar base em uma ou duas cidades te livrará do problema – e quem sabe pode até rolar um conversível ou um clássico Fiat 500.

Montar um roteiro que intercale dias com carro e dias sem carro é uma boa para descansar da tensão e responsabilidade de estar dirigindo em um outro país. Leia o roteiro desta viagem à Itália que inclui Milão, Veneza, Trento, Verona, região Toscana e Dolomitas, quando fiz isso.

As locadoras tradicionais, como Hertz, Avis, Budget estão nas principais cidades, mas eu sempre pesquiso no site Rentcars, que faz a busca em diversas locadoras de renome e em muitos casos permite o parcelamento. O legal é poder pagar em reais, ficando livre de IOF.

Na Toscana, retiramos e devolvemos o veículo na loja de Siena, fora do centro histórico. O serviço foi rápido para os padrões italianos, mas o carro que reservamos (Fiat 500) não estava disponível, então nos ofereceram um Smart for 4, que tem um porta malas ridículo. Rejeitado, outra opção dentro da categoria era o Fiat Panda, nosso Uno, o que pegamos. Nas subidas eu tive que desligar o ar condicionado para ganhar potência, no mais foi tudo bem.

Para percorrer as Dolomitas retiramos na loja de Veneza (lá demorou uma eternidade!) e devolvemos na loja de Trento um Fiat 500 L. O porta malas acomodou bem nossas 2 malas M e 2 de bordo e ainda sobrou espaço. Os bancos traseiros são bipartidos e retráteis. Mulher sempre sente falta de porta trecos e nisso o carrinho ficou devendo: eram 2 celulares, câmera e tablet para deixar à mão e tivemos que deixar alguns no colo. O motor aguentou bem as subidas e o carrinho é bem confortável.

em que roteiro alugar carro na Itália
O Fiat 500L, entre Veneza e Cortina d’Ampezzo

Na segunda vez pelas Dolomitas, desta vez com meu marido, escolhi outra vez o Fiat 500L, porque ele ainda não o conhecia – e ele não gostou do carro ehehe. Retiramos em Milão, dirigimos até o Lago di Garda e às Montanhas Dolomitas, entregando o carro em La Spezia, para conhecer, sem carro, as Cinque Terre. Sim, porque há roteiros perfeitos para se fazer de carro e outros em que é melhor usar o transporte público, insisto.

Ah, em geral os carros são de transmissão manual, então se você quiser um de câmbio automático terá que pagar mais para isso.

Na Costa Amalfitana pode ser tentador alugar uma lambreta: há locadoras na Corso Itália, em Sorrento, e as duas rodas são assíduas nas estradas sinuosas, mas antes de se empolgar e querer dirigir como um local, lembre-se de que é preciso ter experiência dirigindo motos, além de que as estradas têm curvas absurdas, são estreitas, muito movimentadas (no verão, intransitáveis) e não têm acostamento, como já mencionei.

lambreta italiana
Que tal alugar uma lambreta? Só fazendo onda em Siena

Num grupo de viagens à Itália, no Facebook, a Cilene Tineli compartilhou uma dica quente: para ir a ilhas, como Elba ou Sicilia, algumas locadoras não permitem o ingresso no Ferryboat e ela conseguiu com uma local, a Sicilycar, que tem agência no aeroporto Fiumicino, em Roma. Vale então observar as cláusulas de letras miúdas para não ter erro.

ZTL – Zona de Tráfego Limitado

dirigindo na Itála ZTL
ZTL em Trento

A maior parte das cidades históricas europeias têm ZTL (zona de tráfego limitado) e na Itália os moradores, taxistas e outros autorizados têm instalado em seus veículos um transponder para identificá-los. Seu carro alugado não terá o equipamento e se você circular pelas áreas não permitidas será multado.

Se precisar circular pela ZTL, antecipadamente entre em contato com locadora ou o estacionamento/hotel onde pretende deixar seu veículo para obter a permissão, mas não sei como isso funciona e imagino que seja burocrático, afinal, é Itália. Tentei conseguir autorização para circular em Siena, na Toscana, porque nosso hotel ficava dentro da ZTL, mas era um ir e vir do estacionamento ao órgão administrativo local que preferi chegar de trem, tomar um taxi e só na saída da cidade alugar o carro, fora da ZTL.

Permissão Internacional para Dirigir (PID) 

Em 2015, apresentei minha carteira de habilitação brasileira em ambas as lojas da Europcar (Veneza e Siena) e não me solicitaram a PID, mas meu primo não conseguiu retirar o carro que alugou em Roma em 2018 e, na última hora, teve que se virar para chegar ao destino de transporte público. Como ele havia feito reserva com a Rentcars, entrou em contato e o valor foi devolvido, ficando apenas uma diária como multa. Para evitar o mesmo problema, resolvemos emitir a PID, ainda bem! pois em 2019, na retirada da loja da Hertz em Milão, solicitaram o documento. Na dúvida, o melhor é emitir a Habilitação Internacional, que pode ser expedida pelo Detran de seu estado.

Atenção: além da PID, é preciso estar com a CNH correspondente válida!

Leia Como Emitir a Permissão Internacional para Dirigir (PID)

carro em Veneza
As locadoras próximas à Piazza Roma, em Veneza

Quanto custa alugar carro na Itália

Além das diferenças de preço entre as locadoras, os valores variam de acordo com a categoria do veículo e impostos de 22% incidem sobre o valor total da locação. Um Fiat Panda por dois dias retirando e devolvendo em Siena custou € 116,57 com quilometragem livre e devolvendo o carro com tanque cheio, sem contratação de seguro contra terceiros (eu sei, é um risco, mas gosto de viver perigosamente) ou de danos pessoais (que não contratei pois já estava coberta pelo seguro viagem da Seguros Promo que sempre contrato). Nas Dolomitas, três dias com o Fiat  500 L (que não temos no Brasil, ainda), taxa de €100 cobrada pela devolução do veículo em outra cidade e sem contratação de todos os seguros oferecidos, apenas o básico, com quilometragem livre e tanque devolvido cheio, saiu por €252,00 já com o imposto de 22%. Preços de junho de 2016.

Veja a imagem abaixo da locação do Fiat 500L em 2019, por 6 dias:

dirigindo na Itália aluguel de carro

Estacionamento na Itália

Evite deixar objetos à vista no carro estacionado, como em qualquer país. Às vezes não tem jeito pois estamos de passagem e precisamos deixar as malas com todos os pertences no porta malas. Carregue eletrônicos em sua bolsa ou mochila pessoal, vai que…

Como no Brasil, há várias formas de estacionar o carro:
– nas ruas gratuitamente ou por hora, em parquímetros
– em bolsões de estacionamento com caixas eletrônicos ou funcionários (cada vez menos)
– em edifícios-garagem, em geral também com caixas eletrônicos

A maior parte de hotéis e pousadas não tem estacionamento próprio, mas alguns apartamentos, sim.

dirigindo na Itália estacionamento
Vagas para moradores, em Bolzano.

Atente para as cores das faixas que demarcam o espaço do carro:
– faixas brancas, onde se pode estacionar
– faixas rosa, reservadas para grávidas ou famílias com crianças pequenas
– faixas amarelas, reservadas a deficientes ou entrega ou apenas para residentes

Ah, os carros alugados vêm com um reloginho de papelão na parte interna do parabrisa para marcar o período de estacionamento.

Estacionamento na Toscana

As cidades medievais da Toscana têm bolsões de estacionamento próximos a seus muros. Alguns têm cancela e funcionário na cabine (como em San Gimignano), outros são com caixas eletrônicos (Montelpulciano, Montalcino). Em Pienza, parei numa rua residencial, sem parquímetro, a 2 quadras do portão do centro histórico.

dirigindo na Itália estacionamento
Parquímetro em Montepulciano, Toscana

Estacionamento nas Montanhas Dolomitas

Nas Dolomitas fora da alta temporada (fim de março a meio de junho e fim de setembro a dezembro) alguns estacionamentos são gratuitos, como em Passo Giau e Rifugio Falzarego. Pagamos em Alpe di Siussi, que tem estacionamento coberto, barato (por hora) e automatizado na base do teleférico, mas se você quiser estacionar lá no alto vai gastar €18.

Para subir a estrada até o Rifugio Auronzo, na base das Tre Cime di Lavaredo, perto de Cortina d’Ampezzo, foram €18 em 2015 e €35 em 2019!!!! É pagar ou encarar a trilha, mas vale cada centavo se você está sem tempo ou disposição. No Lago di Braies, paga-se €6 entre as 7h e 17h, caindo para €4 entre as 17h e 20h.

Rifugio Auronzo estacionamento
Não é pedágio, é a entrada para ter acesso ao Rifugio Auronzo e trilha Tre Cime di Lavaredo

Em Trento chegamos em um domingo e estacionamos a dois quarteirões do Duomo, ainda fora da ZTL, precisando retirá-lo na segunda-feira depois das 9h ou começar a pagar. Em uma das entradas da cidade, um painel eletrônico indicava o número de vagas livres nos estacionamentos. É muito amor pelo Norte da Itália!

Estacionamento do Lago di Garda

No Lago di Garda é bem difícil estacionar no verão e deixamos de parar em algumas cidades por isso. Em Limone sul Garda e Sirmione, há bolsões de estacionamento, o que torna a tarefa mais fácil. Em Sirmione, o preço por hora é de €2,20.

Este site indica localização e preços de estacionamentos na Itália e em outras partes do mundo.

Estacionamento na Costa Amalfitana

Estacionar na Costa Amalfitana durante o verão é bem carinho. Em Sorrento, na rua Luigi de Maio, onde ficam as escadarias que saem da Piazza Torquato Tasso para o nível do mar, na Marina Piccola, em junho estavam cobrando €25 pelo período de 24 horas. Em Positano, cobram em média €5 a hora e €30 ao dia (piazza dei Mulini) e no nível do mar, em Amalfi, €3 a hora, mas bem concorrido.

Outras dicas úteis para dirigir na itália

Limites de velocidade – o limite de velocidade na Itália vai variar de acordo com o tipo de estrada, como é aqui. Nas autoestradas o limite é 130km/h, enquando nas estradas regionais é 90 km/h. Mas como as estradas regionais passam pelas cidades, o limite pode cair para 50 km/h.

Radares – nas autoestradas há radares fotográficos como os daqui, e nas cidades vi este radar disfarçado de lixeira rsrsrs

dirigindo na Itália velocidade

Rotatórias – pra mim foi meio confuso pois as rotatórias às vezes têm 6 saídas e há muitas placas de sinalização. Se você estiver com um co-piloto, peça ajuda – se estiver com conexão usando algum app ele indicará a saída a pegar. Mas um ponto importante é o da preferência, que é de quem já está na rotatória, então é preciso sempre parar e olhar para a esquerda. Se estiver livre, é só entrar.

dirigindo na Itália sinalização
Rotatória antes de entrada em túnel

GPS/google maps/waze – Minha estréia dirigindo na Itália foi cruel: meu telefone morreu no início da viagem e ficamos com conexão capenga do celular da minha colega de viagem. Nos perdemos em regiões pouco sinalizadas e pouco conhecidas por nós naquela época, como as Dolomitas. Na Toscana, foi difícil achar o endereço do agriturismo em que ficamos em Montalcino. Nestes casos, o ideal é ter mesmo um GPS e usar as coordenadas dos lugares.

dirigindo na Itália dolomitas
adoro dirigir, mas prefiro fotografar!

Para as Dolomitas, minha dica mais preciosa é familiarizar-se com os nomes e a localização geográfica das cidades nas duas línguas (italiano e alemão), porque diante de uma falha de sinal isso te ajudará a tomar o rumo correto. Se possível, leve um mapa de papel. Ele é como o vovô: pode parecer ultrapassado, mas sabe das coisas mais importantes e relevantes.

Dirigindo na Itália durante o inverno ou final de outonoSe você vai no final do Outono ou no inverno ou mesmo no início da primavera, leve em consideração que poderá haver neve e gelo na pista, principalmente em altitudes. Correntes nos pneus são obrigatórias neste período em quase toda Itália, com exceção do extremo Sul.  

Afinal, vale a pena alugar um carro na Itália?

Não se intimide com tantos detalhes, agora que você se informou está pronto para dirigir na Itália – e não tenho dúvida que fazer o interior da Toscana, o Lago di Garda e as Montanhas Dolomitas seja a melhor forma. E o prêmio é ter imagens assim:

A famosa igrejinha do Vale d Orcia, na Toscana. Vejo minhas fotos como um premio de çaca!
Vale d Orcia, na Toscana. Aqui só de carro

A última dica é guida piano (dirija devagar) e se beber não dirija! E agora, já está se vendo dirigindo na Itália? Tem alguma dica para compartilhar? Deixe aí nos comentários que os leitores agradecem e eu também!

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Escrevo o Mulher Casada Viaja com carinho desde 2014, compartilhando minhas impressões dos lugares por onde passei, inspirando e ajudando leitores a planejar suas aventuras.

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Márcia, a viajante

Bem-vindo a bordo - e nem precisa apertar os cintos! Escrevo o Mulher Casada Viaja com carinho desde 2014, compartilhando minhas impressões dos lugares por onde passei, inspirando e ajudando leitores a planejar suas aventuras.

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COMENTÁRIOS

Respostas de 38

  1. Oi Márcia, nossa, encontrei seu site hoje e estou aqui lendo tudo, muito bom, obrigado por compartilhar. Se não for pedir muito, você pode dar uma olhada no meu roteiro e ver se está muito corrido? Eu acho que está…
    Estarei vindo da Espanha, chegarei em Florença no aeroporto, pego um carro e vou direto pra La Spezia, fico lá 3 noites, de lá vou para Siena, fico lá 4 noites (aqui está minha maior agonia, detalho no final), Chego em Florença devolvo o carro, fico 3 noites, parto de trem bala pra Roma fico 3 noites, The End. Que achou pra uma 1a vez na Italia querendo conhecer Toscana?
    Sobre Siena fiz o seguinte, no 1o dia que chego de La Spezia faço Siena, no segundo dia, Volterra, San Gimignano e Monteriggioni, Terceiro dia Arezzo e Cortona, Quarto dia, Montepulciano, Pienza e Montalcino. Loucura? Muito obrigado

    1. Oi, Maurício, não é pedir muito, não, ajudo com prazer. Cada um tem um jeito de viajar, eu acho que seu roteiro está ótimo. Estas cidades da Toscana são pequenas, têm 2 km2 às vezes, dá pra conhecer 2 ou 3 num mesmo dia, sim, especialmente no verão, quando os dias são mais longos. Em Florença e Roma 3 noites cada está ok, porque tem muitos museus pra visitar. Depois me conta como foi Cinque Terre de carro, porque eu usei transporte público lá.
      Sugiro que vc compre os ingressos de Roma, Siena (https://www.tiqets.com/pt/atracoes-siena-c71558/?partner=mulhercasadaviaja) e Florença (https://www.tiqets.com/pt/atracoes-florenca-c71854/?partner=mulhercasadaviaja) antecipadamente pra evitar filas e ganhar tempo. Se tiver tempo, perto de Montepulciano visite Pienza, San Quirico d’Orcia e Montalcino.

      Bom planejamento e boa viagem!

  2. Olá Marcia. Mais uma vez lendo seus posts. Agora vendo os detalhes de como dirigir na Itália. Parece que agora sai minha viagem pelo lago de Garda e Dolomitas, que estava prevista p 2020. Por falar nisto, segui sua sugestão do B&B Villa Angelino em Ortisei e gostaria de saber se o acesso é fácil estando de carro? Vi um depoimento de um hóspede dizendo que tinha que ir andando até o hotel pedir para liberar a passagem?

    1. Oi, Poliana, que bom que essa viagem linda vai se concretizar! Isso mesmo, o Villa Angelino fica na zona pedonale. Nós fizemos assim: meu marido ficou no carro enquanto eu fui a pé até o hotel e fiz o check-in. Com o cartão, o bloqueio foi aberto e pudemos estacionar no hotel. É bem tranquilo.

  3. Oi Márcia, lendo seus posts já me familiarizei com essa parte da Itália.
    Gostaria de pedir uma ajuda: Estou tentando montar meu roteiro, mas estou com dúvidas em relação aos dias que devo ficar em cada cidade. Estou agora em junho para um congresso em Bologna. Vou colocar o que pretendo e você me diz se está muito corrido
    Chego em Milão dia 04/006 e vou direto para Bolognha (parando em em Módena)
    Dia 05 é o congresso na parte da manhã
    06 saída de Bologna em direção a Cinque Terre (paradinha em Parma)
    07 Cinque Terre
    08 saída de Cinque Terre para Siena (parando em Piza, Luca e Livorno)
    09 Siena (indo para Montalcino, Montepulciano, San Quirico D’Orca)
    10 Siena (indo para San Gimignano e Chianti) e ida para Firenze
    11 Firenze e saída para Veneza
    12 Veneza e saída para Cortina D’Ampezo
    13 Simioni (lago de Garda)
    14 Saída para Milão com parada em Verona
    Meu vôo de volta é de Milão no dia 18/06. Gostaria de ficar 2 dias em Milão, então dá pra ficar algum dia a mais em uma cidade. O que você acha?
    Vale a pena ir até Cortina D’Ampezo por ser longe e depois ter que voltar tudo?
    Obrigada
    Claudia Steckelberg

    1. Oi, Claudia, deixe mais tempo em Florença, que tem bons museus, e Veneza, que é Veneza. Mesmo Siena tá corrido, já que vc colocou 3 cidades no dia dela. Acho que as Dolomitas merecem mais do que um dia, Cortina é apenas a ponta do iceberg desse lugar incrível. Que tal reservar uma outra viagem para a parte norte da Itália, que é como outro país? Bom planejamento!

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