As Dolomitas são uma cadeia de montanhas alpinas no norte da Itália, região muito visitada tanto no verão quanto no inverno. Compartilho aqui dicas para planejar sua viagem ou para se inspirar a colocar as Dolomitas num roteiro pela Itália.
A Itália tem uma longa lista de cidades e locais tombados como Patrimônio Mundial pela Unesco, a maior da Europa, com nomes manjados como Verona, Florença e Pisa, que entram nos sonhos e planos de todos os brasileiros que desejam visitar o país da bota pela primeira vez.
As Dolomitas acabam entrando na lista de pessoas que praticam esportes de inverno ou que, como eu, adoram uma paisagem montanhosa ou trilhas. Mas quem tem pouco tempo também pode curtir uma viagem contemplativa, e apreciar os dramáticos contornos destas montanhas e as curvas de suas estradinhas da janela do carro. Um destino fantástico que pode ser incluído no roteiro de quem vai a Milão, Verona ou Veneza.
Onde ficam as Dolomitas
Os Alpes Italianos se estedem de leste a oeste do norte da Itália, nas fronteiras com Eslovênia, Áustria, Suíça e França, mas as Dolomitas ficam na região conhecida como Alto Ádige ou Tirol do Sul e Vêneto.
Como Chegar às Dolomitas
De avião a partir do Brasil
Milão é a cidade italiana com voos diretos partindo do Brasil mais próxima das Dolomitas.
De ônibus
A Flixbus liga várias cidades da Itália e Europa, e oferece linhas até as Dolomitas, como a Cortina d’Ampezzo, Merano e Bressanone.
Duas companhias fazem a rota do Aeroporto Malpensa (Milão) até Val Gardena, região central das Dolomitas: Busgroup.eu e Alto Adige Bus.
De trem
Se você já viajou de trem pela Suíça e ficou maravilhado com as facilidades para se chegar aos picos, lagos e trilhas em vilarejos pequeninhos, saiba que a realidade nos alpes italianos é bastante diferente.
Atualmente, as estações mais próximas das Dolomitas são Belluno (ao sul da Cortina) e Dobbiaco Toblach (ao norte de Cortina), mas não recomendo, pois há muitas trocas de trens e você vai perder bastante tempo, além de depender de ônibus ou outro transporte para chegar aos pontos turísticos. De qualquer forma, você pode comprar pelo site ou app da Trenitalia.
Entre 1921 e 1964 as Dolomitas tinham uma rede de trens (Dolomitenbahn) ligando Calalzo di Cadore, Cortina d’Ampezzo e Dobbiaco. Quando atualizei este post, em maio/21, soube que o presidente Zaia estava para definir as novas rotas de trem que chegariam às Dolomitas.
Dolomitas de carro
O carro é a melhor forma de chegar e principalmente de percorrer as Dolomitas. As estradas são de mão dupla, com tantas curvas quanto paisagens deslumbrantes. Na primeira vez eu aluguei na EuropCar de Veneza, e na segunda na Hertz próxima à estação Milano Centrale. Em ambas ocasiões, pesquisei e reservei pela Rentcars.
Para facilitar a vida de quem nunca alugou carro na Bota, escrevi Dirigindo na Itália e Dirigir na Itália, com informações de pedágios, combustível, PID, ZTL, estradas e regras gerais de trânsito. Lá também relato um pouco como foi dirigir pelas Dolomitas.
Melhor época para ir às Dolomitas
Do final da primavera ao início do outono estão os melhores meses para ir às Dolomitas. Além de temperaturas mais altas, dias longos propiciam maior proveito das atividades ao ar livre, tenha você escohlido fazer trilhas ou apenas passear de carro. Dias de sol garantem cores mais vibrantes nos muitos lagos da região, além de céu claro para apreciar os picos pontiagudos e esbranquiçados típicos da formação que nomeia a cadeia de montanhas.
No verão as temperaturas ficam entre 13 e 30 graus, e em janeiro podem chegar a 7 graus negativos.
Além do clima, na primavera e no outono meios de elevação (teleféricos) não funcionam e no inverno muitas estradas podem estar fechadas devido a nevascas. Quem vai no inverno em geral se hospeda num hotel para esquiar, com estrutura como piscina, spa, etc.
Quantos dias ficar nas Dolomitas e roteiro
Como em todo lugar, quanto mais você ficar nas Dolomitas mais lagos, montanhas, passos conhecerá. Além disso, há cidades na região que merecem uma visita, também, como Trento e Bolzano, por isso as incluí no roteiro. Sugiro que fique ao menos 7 dias. Nesta região o grande barato é passear de carro admirando as paisagens, e isso leva temp pois há muitas serras, o que reduz a velocidade.
Lembre-se que cada roteiro é muito pessoal devido aos interesses individuais, mas nestes 7 dias você conseguirá visitar:
- Dia 1: pela manhã saia de Cortina d’Ampezzo e dirija até o Lago di Braies, melhor hora para fotografá-lo. Depois do almoço, suba até a base das Tre Cime di Lavaredo, no Refugio Auronzo e caminhe um pouco da trilha para vistas estonteantes. Retorne ao carro e páre no lago Misurina.
- Dia 2: De Cortina, dirija até Passou Giau, siga para o Passo Falzarego e Passo Pordoi, onde fica o Museu da Grande Guerra.
- Dia 3: A caminho de Ortisei, pare em Passo Gardena e visite a cidade de Santa Cristina Valgardena. Prossiga adiante e curta o final de tarde pelas ruas fofas de Ortisei.
- Dia 4: Pela manhã, pegue o teleférico para Alpe di Siusi, caminhe até a outra extremidade. Almoce por lá, retorne ao ponto inicial e pegue o carro que deixou em Ortisei para visitar Santa Magdalena.
- Dia 5: Tome o teleférico para Seceda e caminhe pelo platô. Almoce no alto da montanha ou no centro de Ortisei. A caminho de Bolzano, visite o Lago de Carezza
- Dia 6: Caminhe pelo centrinho de Bolzano e visitar o Museu Arqueológico do Alto Adige, onde está Otzi, o corpo mumificado mais antigo da Europa
- Dia 7: Explore o centro de Trento e visite o Castelo do Buonconsiglio.
Deixei um roteiro detalhado de 3 dias nas Dolomitas descrevendo os pontos mais legais que conheci nas duas viagens que fiz à região
Museu da Grande Guerra
Depois de explorar essa região, ainda tem montanhas e vales para além da cidade de Bolzano, como San Genesio e Sopra Bolzano.
Já que chegou até ali, numa esticadinha até Merano você viverá como um nobre: repousará seus pés cansados de trilhas nas Termas de Merano e apreciará o Castelo Trauttmansdorff, onde a imperatriz Sissi passava os verões.
Que estradas percorrer nas Dolomitas
Há muitas opções de estradas, e este era um ponto preocupante para mim durante o planejamento da primeira viagem às Dolomitas. Eu não queria correr o risco de escolher uma estrada para ir do ponto A ao ponto B que fosse menos cênica que outra.
Depois de rodar por lá em duas viagens diferentes, percebi que para onde se olhe se avistam picos lindos! Basta sair da autoestrada e rodar pelas SP e SS, as estradas estreitas, sinuosas, cheias de cotovelinhos fofos.
Leia Roadtrip na Itália: a Grande Estrada das Dolomitas
Onde Ficar nas Dolomitas
Há inúmeras possibilidades para todos os bolsos e estilos, desde campings, refúgios no alto das montanhas (concorridíssimos), B&B, hotéis-spa, a lista é longa. Como só usaria o hotel para banho e dormir, escolhi pousadas e hotéis econômicos, sem piscinas ou spas.
Sugiro que, se você tiver ao menos duas noites, escolha uma em cada ‘extremidade’ das Dolomitas, afinal, são uns 200 km de Cortina a Bolzano. Isso permitirá explorar um pouco as atrações das Dolomitas orientais e ocidentais. Fiz isso nas duas viagens: na primeira fiquei no Lago Misurina, a Leste, e em Funes, a Oeste, respectivamente no Hotel Sorapiss e na Pension Sass Rigais, que infelizmente fechou, mas que tinha esta vista:
Na segunda viagem, ficamos duas noites em Cortina d’Ampezzo, no Hotel Villa Nevada, duas noites em Ortisei no B&B Villa Angelino, e uma noite em Bolzano, no Villa Jasmine. Todos com estacionamento gratuito e no local. Todos eles estão localizados no centro das respectivas cidades, permitindo deixar o carro estacionado e caminhar para ir a restaurantes ou conhecer as cidadezinhas.
Uma pousada que achamos ter uma bela vista e fácil acesso e onde paramos para almoçar é o La Locanda del Cantoniere, que fica a 8 km de Cortina d’Ampezzo:
Se você viajar nos meses de outono e inverno, considere ficar num hotel com piscina coberta. Em Ortisei, confira o Spa Resort Dolomiti. Em Cortina, o Faloria Mountain Spa Resort.
Entre Dobbiaco e Brunico fica o Alpin Panorama Hotel Hubertus, um 4 estrelas que tem a piscina de borda infinita mais fantástica das Dolomitas!
Cogitei de ficar no meu lugar preferido das Dolomitas, Alpe di Siusi, mas achei que seria mais fácil ficar localizada no ‘andar térreo’. Se você ainda não leu a respeito, Alpe di Siusi é um platô a 2 mil metros de altitude, acessível por carro (com horários específicos) ou teleféricos, com ótima oferta de hotéis. Um dos lugares que pesquisei foi o Hotel Rosa Eco Alpine Spa Resort.
Seguro, Visto e Documentação
Não é preciso – ainda – nenhum tipo de visto para entrar na Itália, mas é obrigatório o porte de um seguro viagem, então leve sua apólice na bolsa de mão caso seja solicitado na entrada no país. Confira os valores dos planos oferecidos pelo parceiro de seguros do Mulher Casada Viaja, no quadro ao final deste post.
Seu passaporte precisa ter validade de 6 meses antes do embarque e, se for dirigir, leve sua CNH e também a PID. Falo sobre isso no post Dirigindo na Itália.
Trekking nas Dolomitas
Apenas a região de Cortina oferece 400 km de trilhas entre campos, florestas, lagos e refúgios. Trilhas de todos os níveis, acessíveis a pé, por teleférico ou mesmo de carro. Sugiro aqui apenas algumas.
Trilhas Curtas
Para quem tem algumas horas para caminhar, sugiro trilhas rapidinhas, mas que têm paisagens deslumbrantes no alto de montanhas ou para lagos:
Trilha em Alpe di Siusi
Alpe di Siusi é o maior platô da Europa. Para chegar, tome o teleférico na cidade de Ortisei ou em Siusi (Seis am Schlern, em alemão). Cada um deles vai te levar ao platô, em extremidades opostas. Lá você pode caminhar pelas trilhas quase sempre planas, tomar outros teleféricos e curtir parte do dia. Em ambas estações há restaurantes e na de Siusi tem até um mini shopping, com produtos de montanha.
Leia mais em Alpe di Siusi, o Paraíso nos Alpes Italianos
Trilha Tre Cime di Lavaredo
Na primeira viagem às Dolomitas, subi ao Rifugio Auronzo e caminhei apenas alguns quilômetros, o suficiente para saber que eu precisaria voltar e fazer o percurso completo. Em 2016, encontrei na trilha apenas um casal, Em 2019, a trilha estava lo-ta-da, então se você vai nos meses de pico (verão), chegue cedo!
A trilha é circular e tem 10 km, com ganho de 476 metros de elevação. Pode-se fazer em qualquer direção. Escolhemos começar à direita do Rifugio Auronzo, pasando logo depois pelo Rifugio Lavaredo e bem depois pelo Rifugio Locatelli. Neles você pode parar para comer e beber. Quando fomos em 26 de junho, ainda havia gelo acumulado ao lado da trilha e riachinho de degelo, de onde peguei água.
Para chegar, é possível tomar um ônibus em Dobbiaco ou Cortina, ou seguir de carro até o Rifugio Auronzo, onde estaciona-se por 30 euros (em 2019).
Tre Cime di Lavaredo: como é a trilha nas Montanhas Dolomitas e leia também sobre o Lago Misurina e o Rifugio Auronzo
Trilha para o lado di Sorapis
Trilha de 5 km (10km ida e volta) considerada fácil, apesar de ter alguns trechos estreitos e sem guarda-corpo e outro com escada de metal. Mas há cordas para ajudar e dar maior segurança, como corrimão. Os primeiros 30 minutos são planos, depois começa o desnível.
No verão, saia do hotel ao amanhecer, para evitar as multidões que fazem esta trilha. Como alguns trechos são bem estreitos, pegar gente no caminho contrário pode ser um problema.
Para chegar, dirija por uns 15 minutos a partir de Cortina d’Ampezzo até Passo Tre Croci. Use o Google Maps, que inclusive sinaliza o ínício da trilha (Lake Sorapis hike trailhead). Há bolsão de estacionamento nos dois lados da estrada 48.
Trilhas longas: trekking nas Dolomitas
Estas trilhas envolvem maior planejamento, em geral com contratação de uma agência para reservar noites nos refúgios e têm vários níveis de dificuldade. A primeira a ser construída, a Via delle Dolomiti 1, foi traçada nos anos 1960, e até os anos 1980 outras 9 foram acrescentadas. O quadro abaixo traz informações sobre cada uma delas. Você notará que há dois nomes para cada uma delas, um alemão e um italiano.
Nº da Trilha | Nome | Início | Final | Distância | Duração |
AltaVia 1 | Via Classico | Pragser Wildsee / Lago di Braies | Belluno | 150km | 13 dias |
Alta Via 2 | Via delle Legende | Brixen / Bressanone | Feltre | 185km | 15 dias |
Alta Via 3 | Via dei Camosci | Toblach / Dobbiaco | Longarone | 120km | 10 dias |
Alta Via 4 | Via Grohmann | Innichen / San Candido | Pieve di Cadore | 90km | 8 dias |
Alta Via 5 | Via di Tiziano | Sexten / Sesto | Pieve di Cadore | 100km | 10 dias |
Alta Via 6 | Via dei Silenzi | Sappada | Vittorio Veneto | 190km | 14 dias |
Alta Via 7 | Via di Lothar Pateras | Pieve d’Alpago | Segusino | 110km | 11 dias |
Alta Via 8 | Via Panoramica | Brixen / Bressanone | Salurn / Salorno | 160km | 13 dias |
Alta Via 9 | Via Transversale | Bozen / Bolzano | Santo Stefano di Cadore | 180km | 14 dias |
Alta Via 10 | Judikarienhöhenweg | Bozen / Bolzano | Lago di Garda | 200km | 18 dias |
Agora, se você acha caminhadas de 13 dias light demais, pode querer escalar as montanhas pela famosa Via Ferrata. Eu nem me atrevi a pesquisar, mas achei este site sobre o assunto em meio a minhas pesquisas.
Como minha intenção inicial era “trecar” solo, pesquisei algumas agências que gerenciavam o transporte, as reservas e as caminhadas. No Brasil tem a Pisa Trekking. A Walkers Britain também forma grupos (legal pra você praticar Inglês!) e da Espanha vem a ASM. Deixo claro que não tenho indicação e não utilizei nenhum destes serviços, pois viajei de forma independente. Os links de agências e serviços de transporte são apenas fruto de minha pesquisa do planejamento desta viagem.
Lagos nas Montanhas Dolomitas
As regiões montanhosas opssuem lagos magníficos, com cores que vão do intenso azul ao verde esmeralda, que podem variar ao longo das estações, também. No inverno perdem as cores e congelam. Alguns viram rink de patinação, outros apenas não podem ser visitados pelo difícil acesso. Escrevi a respeito em Lago de Braies, Misurina e Carezza: os melhores das Dolomitas. E lembre-se que acima tem informação sobre o Lago di Sorapis.
Há muitos lagos que ainda não conheci, como o Tovel, Dobbiaco, o Federa (Croda da Lago)(acessível por trilha de 12 km, ou 24 ida e volta), lago di Landro (Dürrensee) e o Lago di Limides, também acessível por trilha de 45 minutos.
Um pouco de História das Dolomitas
Desde a Guerra da Independência Italiana de 1861, quando a Itália passou a ser um Estado, a fronteira entre Áustria e Itália estava em disputa e com a Primeira Guerra Mundial as Dolomitas viram sangrentas batalhas. Dezenas de milhares de soldados morreram de 1915 a 1918, não apenas em combate, mas também em avalanches e pela exposição aos elementos naturais como nevascas e frio – e, imagino, fome. Embora os Italianos estivessem em maior número, os Austríacos conseguiram as melhores posições estratégicas e tomaram o Monte Lagazuoi onde hoje fica o museu.
E depois de tanto sangue derramado, foi num tratado em Paris em 1919 que se decidiu o riscado da fronteira Áustria-Itália, quando a região das Dolomitas passou a pertencer à Itália, como prêmio pela Itália ter virado a casaca e se aliado à Tríplice Entente (aliança entre Inglaterra, França e Império Russo). Claro que a coisa é complexa e envolve interesses territoriais e econômicos, então este é só um resumão para unir pontos como cultura tirolesa-fronteira-museu de guerra.
Esta é para os nerds de plantão que querem saber sobre a formação das Dolomitas.
Língua e Cultura
Devido à geografia e ao passado tirolês, a região das Dolomitas se parece mais com algumas partes da Suíça de da Áustria do que com a Itália. Em alguns restaurantes as atendentes estavam vestindo o traje dos camponeses alpinos, a culinária mistura as duas culturas – comi schintzel, veja só!
Algumas placas indicativas de cidades são em 3 línguas: alemão, italiano e ladino. Por isso é legal saber os nomes dos lugares para onde você vai nestas línguas, porque a leitura das placas é difícil e estar familiarizado com elas pode ajudar. Afinal, o GPS pode falhar…
O ladino é falado por cerca de 30.000 habitantes da região, que ainda escrevem e falam a língua que perdeu o status de dialeto e oficializou-se como terceira língua oficial na região das Dolomitas, sendo ensinado nas escolas.
Quem me conhece ou acompanha o blog sabe que adoro montanhas, e as Dolomitas foram meu primeiro contato com os Alpes. Memórias mais que especiais. Veja também os Alpes Suíços aqui no Mulher Casada Viaja.
Respostas de 19
Adorei seu post. Parabéns! Ja pesquisei tanto, que nem sei o que fazer, dado o pouco tempo. Só terei três dias nas dolomitas. Irei por Verina e voltarei para o Brasil por Milao. Queria fazer uns dois lagos e essa trilha siusi que compreendi pelo seu post, parece ser a mais bonita. Ou teria outra? Amamos trilhas. Queria ir a Limone também para andar de bike. Meu orçamento é muito curto, vc poderia me ajudar onde eu devo me hospedar? Gratidão
Oi, Patricia, tudo bem? Espero que saber que a gente tem que pesquisar muito, mesmo, quando o destino é Alpes, te ajude a se sentir melhor rsrsrs. Porque é algo tão novo pra nós, com tantas particularidadesm que não é à toa que Dolomitas e Suíça em geral são os destinos que mais levantam questões aqui no blog e nas redes sociais.
Você não me disse quando vai, e isso é muito relevante pois há semanas em que acesso a montanhas fecha e não há como fazer trilhas ou usar teleféricos.
Você pode ir a Limone na ida ou na volta de Bolzano (Dolomitas), pode se hospedar por lá ou só passar o dia. 3 dias nas Dolomitas é um tempo bom, dá pra ver o principal entre a região de Cortina d’Ampezzo e Bolzano.
Para escolher onde se hospedar, você primeiro tem que saber as cidades e lugares que quer conhecer/visitar. Marque-os com um sinalizador no Google Maps. Daí use o recurso Mapa do Booking.com para escolher os hotéis, apartamentos ou outros tipos de hospedagem.
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