Mais do que compartilho o que fazer em Zermatt, onde ficar, e dicas práticas e necessárias para quem vai ficar cara a cara com o Matterhorn, compartilho meu carinho por elas, as montanhas, meu lugar querido no mundo. Se preferir, vá direto para as dicas práticas, mas lembre-se de que planejar é metade da viagem e a expectativa e se colocar no lugar de quem já foi e se ver lá é uma etapa pra se curtir. Venha comigo a Zermatt.
Zermatt foi o primeiro vilarejo de montanha que visitei na Suíça, então era natural que minha expectativa estivesse mais alta que os 4.478 metros do Matterhorn, a montanha mais famosa dos Alpes, mesmo para quem apenas a viu na embalagem do Toblerone ou na Disneyland da Califórnia.
Fui a Zermatt, canto da Suíça não muito perto das outras cidades turísticas do país, porque queria ver a Matterhorn, mas encontrei um vilarejo aconchegante em cujas ruas não circulam carros, apenas carrinhos elétricos para carregar bagagem, casas alpinas transformadas em lojas, restaurantes e pousadas charmosas.
Fui no início de Julho, verão, e imagino que no inverno cenário e frequência devam ser bem diferentes, mas basicamente o que fazer em Zermatt não muda muito: os pontos turísticos continuam os mesmos, trilhas dão lugar a pistas de esqui e a paisagem se transforma num branco total quase Omo.
Zermatt, a Matterhorn e eu
Eu esperava avistar a Matterhorn já do trem, mas minha atenção se voltou para a única pessoa que, ao se aproximar de Zermatt, não estava alucinadamente fotografando pela janela e jogava algum passatempo no smartphone. Para confirmar minhas suspeitas, perdi a vista da janela panorâmica, que inunda o vagão de luz e paisagem, e descobri que ela vive com a família em Zermatt – e tem uma loja de… relógios, claro, dentre outras coisas que conversamos.
Mas acho que eu queria mesmo era ver a Matterhorn num momento mais intimista, como reservei para ver o mar do Caribe pela primeira vez apenas da sacada do quarto (sim, eu desviei o olhar no caminho do aeroporto até o hotel ahaha).
Ao desembarcar na estação de Zermatt, minha atenção se voltou para sons de palmas e gritos de incentivo aos corredores que cruzavam o arco inflável da Maratona de Zermatt. Puxa, festa na cidade, que legal! A corrida começa em St Niklaus, no vale, chega 20 km depois a Zermatt, e termina montanha acima, em Riffelbergt, a 2.222 metros de altitude. Heróis.
Depois de visitar o centro de informações turísticas anexo à estação, arrastei minha mala até o hotel, seguindo as indicações do Google Maps. Acho que foram uns 10 minutos de caminhada. No hotel, consegui dicas mais legais e práticas para a trilha que eu faria no dia seguinte, até a maior ponte suspensa do mundo. Confira minha pequena aventura em Randa e sua ponte suspensa, na Suíça
Quarto liberado (leia mais abaixo sobre ele), saí para explorar sem saber ao certo o que faria, pois em montanha dependemos muito do clima, que se estiver fechado prejudica o passeio até o topo de montanhas.
E então eu finalmente a vi, sem querer, enquanto filmava. Mesmo assim, meu coração pulou de alegria, meus olhos se encheram de lágrimas. Mais um sonho que quase não tinha ousado sonhar! Matterhorn, Zermatt e Suíça entraram na minha vida sem estarem na bucket list e isso foi ainda mais emocionante. Gratidão define.
Meus planos ambiciosos incluíam duas chances únicas na vida de acordar antes do sol nascer para fotografar os primeiros raios iluminando de laranja a pontinha torta da Matterhorn, mas o cansaço e o tempo instável – e minha cama quentinha – foram mais fortes do que o desejo de ter minha própria foto icônica da Matterhorn antes das 5h. Mas a foto jacu eu garanti em Riffelberg, estação intermediária até Gornergrat:
Lembrando agora, penso como podemos ter num curto espaço de tempo, um momento tão mundano como o lanche que comi na rua da estação de Zermatt: uma fatia de pão com um salsichão e uma garrafinha de coca, acho que o pior custo-benefício da minha vida (CHF11), e outro tão divino perto dos picos e geleiras, a 3 mil metros.
Nesta viagem de 14 dias pela Suíça, conheci cidades lindas, mas foram os vilarejos em vales, as trilhas e os topos de montanha que me tocaram. E não é aquela ladainha “a gente se sente tão pequeno diante da grandiosidade das montanhas alpinas”. Eu me sinto grande, feliz, completa. Pra mim, estar numa montanha aos pés da icônica Matterhorn é como ouvir a sinfonia perfeita, presenciar aquele por do sol inacreditável, é como aquele sexo bom e cheio de amor, como a emoção de ter o indicador agarrado por seu filho em suas primeiras horas de vida. É aquela emoção tão forte que transborda e se converte em lágrimas.
E ai, meu Deus, como eu chorei quando cheguei à estação Riffelberg! Não foram lágrimas escorrendo, foi um choro daqueles com soluço, alto, que me deixaram com a cara tão inchada que não tenho coragem de compartilhar aqui. Com a maratona, o lugar não tinha nada de pacífico, e pra ter um pouco de privacidade e sentir o momento, caminhei pra frente do hotel 5 estrelas que existe lá, o Riffelhaus.
E quando você está em determinado estado de espírito, parece que o universo conspira pra torná-lo ainda mais intenso: o ar fresco da montanha foi tomado pelo som de duas gaitas de fole, e apesar de totalmente fora do lugar e do contexto, deixou aquele momento ainda mais especial.
Entenda como foi esta viagem lendo Suíça: Roteiro de 14 dias no verão, onde compartilho dicas gerais sobre o país.
O que Fazer em Zermatt, Suíça
1. Na Vila Zermatt
Não há tanto para se fazer na vila de Zermatt, mas reserve ao menos 2 horas para passear pela rua principal, a da estação, ver o cemitério dos alpinistas, o museu local, as vitrines e observar as gentes pelas vielas. Faça sua foto sobre a ponte do rio com a Matterhorn ao fundo. Note as casas e os celeiros centenários dispostos sobre estacas, na parte mais antiga da vila.
Cemitério dos Alpinistas
O cemitério dos alpinistas de Zermatt fica no terreno da igreja onde foram sepultados 50 montanhistas que morreram entre o final do século 19 e início do 20 na tentativa de escalar não apenas o Matterhorn, mas motanhas da região, como o Monte Rosa (4.634m) e o Breithorn (4.164m). Um dos túmulos pertence à montanhista mais famosa dos séculos 19 e 20, Eleonore Noll-Hasenclever, que morreu numa avalanche no monte Bishorn, em 1925.
Uma das lápides me tocou em particular, onde se lia “I chose to climb” (= escolhi escalar). Como uma paixão, um chamado pode ser mais forte do que o risco de perder a vida? Acho fascinante o empenho de pessoas como o norte-americano Tommy Caldwell, que mesmo sem parte do indicador, essencial em escalada livre, conseguiu o feito inédito de subir a face mais difícil do El Captain, no Yosemite Park. (BTW, Assistiu ao documentário The Dawn Wall?).
Mas o fascínio vira horror quando algo dá errado. Uma avalanche, uma pedra que se desprende, uma falha qualquer e lá se vai uma promissora vida. Ver corpos de massacres e desastres naturais é sempre perturbador, mas quando o aumento de temperaturas no planeta derrete o gelo e expõe corpos abandonados antes ocultos no Everest a gente pensa que foi uma opção estar ali, um risco calculado e pensado, não apenas um capricho do acaso ou das circunstâncias.
Fonte das marmotas em frente ao museu Zermatt e igreja (Kirchplatz)
Fique atento no percurso do trem e em trilhas: você poderá avistar as simpáticas marmotas, um dos animais que compõem a fauna local. E ali na Kirchplat, a praça da igreja, uma fonte de 1906 tem como elemento principal as marmotas e um íbex, mamífero que infelizmente não tive a sorte de encontrar, pois vive apenas em altitudes e provavelmente longe das multidões que chegam de trem ao topo das montanhas.
Museu Matterhorn
Um domo de vidro protege a entrada do museu subterrâneo que conta a história de Zermatt e da primeira ascensão ao Matterhorn. Funciona diariamente, das 15h às 18h e custa CHF 12, mas portadores do Swiss Travel Pass têm entrada franca.
Antiga vila de Zermatt
Você encontrará no centro de Zermatt algumas casas com telhados de pedras e paredes de madeira bem desgastada, construídas com o pinheiro-larício, predominante na região de Zermatt. Outra característica é que são dispostas sobre estacas, que garantem o afastamento do solo para afugentar ratos, pois são celeiros/depósitos centenários.
2. Nos Picos de Montanhas
Na Suíça, as montanhas são a grande atração, mas o que quero dizer é que muitas delas são verdadeiros parques de diversão, seja inverno ou verão. Além de trilhas e das vistas incríveis das montanhas – 14 das 17 mais altas dos Alpes estão na região de Zermatt – encontramos nos picos edifícios com cinemas, restaurantes, hotéis, cavernas de gelo, pistas de ice tubing. E o melhor, em Zermatt, três delas são acessíveis por trem ou teleférico: a Gornergrat, a Klein Matterhorn, e a Rothorn, todas acima de 3 mil metros.
Mesmo no verão e em dias quentes, leve toucas, luvas e uma jaqueta corta-vento, porque a temperatura nos cumes pode ser 15 a 20 graus mais baixa que na vila de Zermatt. Eu aguentei bem, mesmo de bermuda…
Gornergrat e o trem até 3.100 metros
A melhor coisa para se fazer em Zermatt e região é subir até Gorner, nome da geleira e da montanha de 3.100 metros, onde se chega em trem de cremalheira com algumas paradas até o topo, nas quais você pode descer do trem e subir novamente, apresentando o bilhete nas catracas. O trem parte a cada 24 minutos da estação em frente à estação de trem de Zermatt.
Quem tem o Swiss Travel Pass ou o Half Fare Card paga apenas 50% e a viagem leva 35 minutos até Gornergrat, a 3.100 metros. Se você não tiver o passe, pode comprar o bilhete antecipadamente na Civitatis, podendo parcelar no cartão de crédito. Como fui no meio da tarde, não havia filas longas, mas imagino que pela manhã seja bem cheio.
Como são muitos detalhes, leia Gornergrat, passeio imperdível em Zermatt, Suíça.
Matterhorn Glacier Paradise, na Klein Matterhorn
Para ficar ainda mais pertinho da Matterhorn e avistar vários picos alpinos, você pode subir até o Matterhorn Glacier Paradise, um mirante no topo da Klein Matterhorn (=Pequena Matterhorn), a 3.800 m de altitude. Portadores do Swiss Travel Pass têm 50% de desconto sobre o valor integral de CHF 104 e se você tiver o Peak Pass tem acesso à montanha e suas atrações, como o Glacier Palace e snow tubing.
Em dias claros é possível avistar outra montanha icônica dos Alpes, o Mont Blanc, a 68 km de distância. Além disso, a altitude faz com que haja neve na maior parte do ano, permitindo esportes de inverno em qualquer época. Compre seu ingresso antecipadamente pelo Get your Guide.
Matterhorn Alpine Crossing
O que fazer em Zermatt? Que tal tomar um teleférico da vila de Zermatt, chegar ao Glacier Paradise e então romar um outro teleférico até a Itália? Desde 1 de julho de 2023 isso é possível e significa que agora um voo até Milão, em geral mais barato do que os para Zurique, pode ser sua chance de conhecer Zermatt! E a partir de 2024 está prometido o transporte de bagagem, também. O custo é de CHF 124 de Zermatt a Cervinia ou CHF190 ida e volta e há descontos para portadores de passes.
Visite o site oficial para confirmar se estará em operação durante sua viagem. No primeiro trimestre de 2024 estava em manutenção.
Rothorn
Eu tinha anotado a dica de ir até Sunnega por trilha, mas não sabia que podia pegar um funicular que lá chega por túnel, a 2.288 metros. Infelizmente não tive tempo pra isso, fica a dica, dizem que a vista da vila de Zermatt e do Matterhorn é linda de lá. Tem restaurante e um teleférico até a parada intermediária Blauherd e à final Rothorn.
Outros picos de montanha que visitei na Suíça:
- Harder Kulm em Interlaken
- Pilatus em Lucerna
- Monte Titlis e Furenalp em Engelberg
- Schilthorn e Birg, em Murren.
- Ebenalp, Hoher Kasten e Cronberg, em Appenzell
- Schynige Platte, Grindelwald Firs, Kleine Scheidegg e Männlichen, na região Jungfrau
3. Trilhas em Zermatt
Zermatt tem 400 km de trilhas de vários níveis de dificuldade. Uma das mais populares é a Trilha dos 5 Lagos (#11), de nível intermediário, distância de 9 km e duração de 2h30.
Bate-volta a Randa e a ponte suspensa mais longa do mundo
Passei a maior parte do meu segundo dia em Zermatt numa trilha na vila vizinha, Randa, quando cruzei a mais longa ponte suspensa do mundo! Confira em Randa e sua ponte suspensa, na Suíça. Não que não haja trilhas o suficiente em Zermatt, mas são bem movimentadas e eu queria um pouco de sossego – e atravessar a ponte!
Dicas de viagem a Zermatt, Suíça
Onde Ficar em Zermatt
A vila de Zermatt é realativamente pequena e dá pra caminhar da estação a todos hotéis, lojas e restaurantes. Eu só evitaria hotéis nas encostas, porque aí fica difícil empurrar as malas, mas os melhores hotéis contam com carrinhos elétricos.
Escolhi um hotel que tem alguns quartos e jardim com vista para a Matterhorn, o Zermatt Capricorn Hotel, na Riedsrtasse, 45. O quarto single era uma gracinha, com skywindow e cama aconchegante num cantinho – me senti a criança dormindo no sótão, só faltou a neve caindo lá fora!
Reservei com cancelamento gratuito, o que torna a tarifa um pouco mais alta, e paguei CHF 190 por duas noites, num quarto single. O café da manhã é muito bom e variado, com queijos e frios deliciosos. Gostei também do atendimento, bem informal e atencioso da recepcionista que me deu dicas legais para uma trilha que fiz em Randa.
Se você está viajando de carro, pode optar por se hospedar na vila vizinha, Tasch.
Agora, se você pode, por que não ficar ao menos uma noite no Riffelhaus 1853, hotel 5 estrelas na montanha Gorner, a 2.500 metros de altitude? Olha essa vista!
Confira outras opções de hotéis, apartamentos, e pousadas em Zermatt
Melhor época para ir a Zermatt e quantos dias ficar
Além de poder aproveitar mais os dias, o verão (junho a setembro) é a melhor época para quem vai fazer as trilhas e curtir os picos de montanhas.
Não tenho experiência de inverno em Zermatt, mas as imagens que vi são apaixonantes! A temporada de esqui, com neve natural, vai do início de dezembro ao fim de abril.
Se você tem pouco tempo, apesar de corrido dá pra fazer um bate e volta a partir de Berna (2h30), Genebra ou Zurique (+ de 3 horas), se for verão, quando os dias são longos.
Quantos dias ficar em Zermatt vai depender do que você pretende fazer, mas sugiro ao menos 2 dias para passeio pelo centrinho e subir ao Gornergrat. Com mais um dia, viva a experiência de cruzar a fronteira Suíça-Itália na Matterhorn Alpine Crossing.
Dizem que a média de sol em Zermatt é de 300 dias ao ano. Como o universo estava ocupado com outras coisas, peguei chuva e tempo encoberto em parte dos dois dias que passei lá. Na manhã em que parti, o céu estava um azul lindo. Vou ter que voltar!
Como Chegar a Zermatt
Para quem vai direto a Zermatt de avião, os aeroportos mais próximos estão em Zurique, Genebra e Basiléia, e desde julh/23, pode-se chegar a Zermatt também a partir da Itália, graças ao Matterhorn Alpine Crossing.
Zermatt é car free, então se você alugou carro na Suíça, terá que obrigatoriamente deixá-lo em Tasch, a vila vizinha a 5 km, e de lá tomar o trem até Zermatt.
Estrada e trilhos do trem dividem o mesmo espaço no vale que chega a Zermatt. O trem foi inaugurado em 1898, quando finalmente Zermatt foi conectada ao restante da Suíça, mas só em 1941 passou a funcionar também no inverno. Baixe gratuitamente o app da SBB e simule horários e valores dos bilhetes de trem até Zermatt. Dá pra fazer isso também pelo site da SBB.
Leia Trem na Suíça: tudo sobre a melhor forma de viajar
Eu cheguei em Zermatt a partir de Berna, a linda capital da Suíça, e a viagem foi longa, com 3 trocas de trem. A paisagem começa a ficar mais interessante realmente no vale, com paredões rochosos, cachoeiras e vilas alpinas.
Onde Comer em Zermatt
Coop salva! A rede de supermercados da Suíça está presente também em Zermatt, e como já contei em outros posts, passe lá para comprar pratos feitos, saladas, frutas, sanduíches e snacks para trilhas. Água, tire direto das torneiras dos hotel ou de fontes que encontrar.
Comi street food na Bahnhofstrasse, a rua principal que é onde fica a estação de trem. Uma salsicha sobre uma fatia de pão de forma (hein?) integral e uma coca por CHF 11. E a única refeição em restaurante que fiz foi no Roma, na Riedstrasse 20, pertinho do hotel onde fiquei, pois estava chovendo.
Mas Zermatt estava bem agitada na minha segunda noite por causa da maratona: pubs barulhentos, bares com música ao vivo, não vão faltar opções para quem quer curtir a noite, que começa cedo na Europa, lembre-se.
Nas estações da Gorner, tem restaurante self service, a la carte e bar em Riffelberg e Gornergrat.
Mal de Altitude
Zermatt está a 1.608 metros de altitude, e não senti nenhum efeito do mal de altitude (dor de cabeça, cansaço, enjôo) na vila, mas percebi meus movimentos mais lentos em Gornergrat, a 3.100 metros. Se você nunca esteve em lugares de altitude, preste atenção ao seu corpo e respeite-o, beba bastante água, modere os exercícios.
Passes de trem da Suíça
Para uma viagem à Suíça em transporte público, o ideal é comprar o Swiss Travel Pass ou outro. Apesar do custo salgado para nós brazucas, é muito prático, porque não é preciso comprar bilhetes toda hora, basta conferir horário e itinerário, pelo site da SBB ou seu app, e embarcar.
Além disso, os teleféricos têm descontos de 50% com os passes como é o caso da Gornergrat, que paguei ‘apenas’ CHF 57 ida e volta. Museus, barcos e ferries também têm entrada livre com o Swiss Travel Pass.
Em Swiss Travel Pass vale a pena? Preços 2023 e outras dicas você encontra informações completas e sugestões de que passe comprar
Para quem vai ficar vários dias em Zermatt, a dica é comprar o Peak Pass, que inclui acesso ao Matterhorn Glacier Paradise, Rothorn, Schwarzsee e Gornergrat, além do trem local entre as vilas Randa, Täsch e Zermatt.
E se você vai ficar apenas na região da Suíça Central, veja as condições do Tell Pass. Como fiquei 14 dias na Suíça, combinei o Swiss Travel Pass de 8 dias e o Tell Pass no final da viagem, para a região de Lucerna e Engelberg, onde subi o Monte Titlis inteiramente grátis, assim como a Montanha Schilthorn, em Murren.
Trem de Zermatt
- Zermatt é a estação final da linha Gotthard. Você pode tomar o trem panorâmico (mais caro) ou o comum, que também tem janelões, não se preocupe.
- Taxi – Chegando na estação, se você não quiser ou puder caminhar até seu hotel, há carrinhos elétricos estilo taxi.
- Se for passar apenas o dia e tiver que deixar malas, há dentro da estação serviço que funciona das 7h às 19h30, CHF10 por mala ou CHF 50 por carrinho para várias malas. Uma placa indicava lockers no subsolo, mas não os vi. Nas estações maiores da Suíça, os lockers têm 3 tamanhos (CHF 8 o maior), pagos por depósito de moedas (2 francos).
- Não há serviço de bordo, mas o trem é moderno e super confortável, com banheiros limpos e bom espaço para bagagem, que foi insuficiente, então ficaram algumas perto das portas.
Viu, como tem muito o que fazer em Zermatt? Espero que você vá num dos 300 dias de sol, tire sua fotinho toblerone e se emocione com esta parte dos alpes suíços.
Respostas de 17
Que post PERFEITO! Estou indo pra lá em julho 2020 e já está anotado no meu caderninho. Vou com meu marido e filhos adolescentes. Estou pensando em ficar em airbnb porque os hotéis são muito caros pra 4 pessoas.
Não tenho ideia, pois não pesquisei essa opção, maa com família é uma boa.
Tô namorando essa sua viagem pra Suíça, que eu ainda não conheço. Quando for, com certeza ficarei vários dias, explorando cada cantinho, inclusive Zermatt! Lindo demais o país todo né? Adorei a foto do Toblerone com a montanha ao fundo hehehe
O legal é que a Suíça é muito diversa culturalmente falando. Sim, fique bastante, em 15 dias deu pra ter a certeza de que voltarei.
As trilhas em Zermatt parecem ser maravilhosas, gostei das dicas para quando for a Suíça.
Dá vontade de ficar 1 semana só lá…
Nossa que viagem incrível está em Zermatt. Fiquei louca pra andar neste trem super envidraçado. Meu avô é suíço e eu tenho que conhecer a terra dos meus antepassados
Os trens na Suíça são um capítulo à parte. Nossa, sangue suíço, precisa ir mesmo, Suriàn