Que cidades colocar num roteiro pela Suíça? Encontre aqui esta e informações práticas pesquisadas durante o planejamento da viagem de 14 dias, vividos em julho, minha primeira viagem sozinha à Suíça.
A Suíça e seus cantões
Embora caibam 142 Suíças dentro de nosso Brasil, ainda é muita Suíça para um roteiro de apenas 14 dias. Para ficar mais compreensível, saiba que o país é pouco menor que o estado do Espírito Santo. Mas são lagos, montanhas, castelos, cidades medievais bem preservadas, museus incríveis, muita coisa para se visitar. Se eu tivesse 30 dias ainda não teria visto o principal. Então foi preciso fazer escolhas e deixei de fora muitas cidades, muitos lagos, muitos picos.
Os eficientes trens encurtam distâncias e facilitam deslocamentos, por outro lado geram uma tentação: quase sempre o tempo entre uma cidade ou outra é de apenas 30 ou 60 minutos e dá uma vontade louca de fazer mais e mais bate-voltas.
Desde 1848 a Suíça está organizada politica e geograficamente em 26 cantões, entre eles alguns semicantões (Appenzell, Basileia e Unterwalden) que gozam de autonomia administrativa. Esta informação é relevante ao turista para entender o uso de passes de transporte, sobre os quais falo no post Trem na Suíça: Passes, Trens Panorâmicos e outras dicas.
Que línguas são faladas na Suíça
A Suíça tem 4 línguas oficiais: o Francês, o Alemão, o Italiano e o Romanche. Você já deve ter imaginado que o francês é falado perto da fronteira com a França, cujas principais cidades turísticas são Zermatt, Genebra, Montreux e Lausanne. Na região de Zurique, Lucerna, Berna, Interlaken predomina o Alemão. O italiano é falado nos arredores de Lugano.
Usei inglês para conversar nos trens, nas trilhas, em restaurantes e hotéis e não tive nenhuma dificuldade de comunicação, até pessoas mais velhas em cidades pequenas falavam inglês. Há muitos portugueses em cidades como Zermatt e Engelberg, trabalhando em restaurantes e lojas. E sempre tem um brasileiro trabalhando aqui e ali. Dos 6 hotéis/B&B em que fiquei, em 2 deles a recepcionista era brasileira.
Que cidades incluir num roteiro pela Suíça
Você deverá considerar suas preferências pessoais: se escolheu a Suíça para conhecer as cidades ‘grandes’, se quer fazer passeios nos trens panorâmicos, se é da tribo das caminhadas em trilhas. Mas numa primeira visita a gente quer um pouco de tudo, então acho que meu roteiro de 14 dias na Suíça servirá como base para você montar o seu. Segue a sugestão de o que incluir no roteiro pela Suíça de acordo com estas categorias:
Suíça: roteiro para quem gosta de montanhas
Acho meio óbvio ir à Suíça em busca de montanhas, mas sugiro 3 lugares ‘obrigatórios’ para esta turma. Para dicas desses lugares, deixei os links:
- Zermatt, cidade com vista para o Mattterhorn, monte piramidal com 4.478 metros de altitude. A vila é linda, tem um clima gostoso apesar da massa de turistas, e dá acesso a 400 km de trilhas no verão e pistas e esqui no inverno
- Lucerna, que além dos lindos centro histórico e lago navegável, é boa base para visitar o Monte Titlis, em Engelberg, e o Pilatus, que domina o horizonte da cidade
- Vale de Lauterbrunnen e/ou Interlaken. Embora sejam muito diferentes entre si, Interlaken com lojas de grife e carrões desfilando e Lauterbrunnen um vale que parece ter parado no século 19 (graças a Deus!), ambas têm acesso fácil para os principais picos de montanha, como o Jungfraujoch (topo da Europa) e os picos Birg e Schilthorn (a montanha “do 007”).
Roteiro apenas por cidades ‘grandes’ da Suíça
Imagino que escolher apenas cidades esteja motivado pelo fácil acesso delas a partir de roteiros em outros países europeus. Quem vai no inverno e não para praticar esportes de neve também privilegia cidades, já que lagos perdem um pouco da cor e picos são frios demais. Muita gente visita Zurique porque vai ao Sul da Alemanha ou Lugano num bate-volta de Milão. Mas sugiro que não deixe de visitar:
- Zurique, a cidade mais rica da Suíça me fisgou tanto pelos monumentos e pelo rio quanto pelos lugares comuns
- Lucerna, centro histórico fofo com os contornos dramáticos do Pilatus no horizonte e um lago grande como um mar
- Berna, a capital da Suíça tem que entrar no seu roteiro, tendo como elementos principais o rio Aar, de tom hipnotizante, e seu centro histórico bem preservado e encantador
- Basel, cidade na fronteira Suíça-França-Alemanha com vibe universitária
- Genebra, a principal cidade da Suíça francesa.
Além destas, considere cidades que podem ser visitadas em bate-voltas, leia mais abaixo no meu roteiro.
O que mais considerar ao montar o roteiro pela Suíça
Estamos acostumados a colocar cidades em roteiros, mas no caso da Suíça considere ao menos 3 outros elementos: passeios lacustres, topos de montanhas e, se for sua praia, trilhas e pontes suspensas sobre penhascos.
Os lagos são imensos e navegar alguns deles pode levar horas ou um dia todo se você subir e descer para conhecer cidades e castelos e picos ao longo dos passeios. A maioria dos trajetos está inclusa no Swiss Travel Pass com nosso parceiro Get your Guide, e você pode navegar o lago todo ou apenas algum trecho.
Não deixe de ler Swiss Travel Pass vale a pena? e Passes Regionais na Suíça para economizar
Nas montanhas, paisagens incríveis acessíveis a qualquer mortal por teleféricos ou trens de cremalheira e muitas opções de atividades radicais, como cruzar pontes sobre penhascos, caminhar sobre piso de vidro, tirolesa, arvorismo, tobogãs. Ou seja, subir uma montanha não será apenas observar a vista e descer, mas programa para o dia todo.
Trilhas obviamente não são para ser feitas com os olhos no relógio, então pesquise bem o grau de dificuldade, o tempo médio para fazer e se há ‘distrações’ pelo caminho. Em uma trilha que fiz na montanha Titlis tinha até redes para descansar. Vai que baixa o baiano em você, Ôxe. Em mim, baixou ehehe.
Meu roteiro de 14 dias na Suíça
Cheguei à Suíça por Zurique, em voo a partir de Roma, e parti de trem de Lugano a Milão, para retorno ao Brasil. Todos os deslocamentos entre cidades foram feitos de trem, mas a Flixbus liga algumas cidades, também.
Se você vai diretamente do Brasil, a Latam e a Lufthansa têm voos com escalas, e a Swiss voos diretos até Zurique. Do aeroporto de Zurique, há trens diretos para o centro de Zurique e para Interlaken, este desde 2023.
Considere que era verão, quando o sol se põe perto das 22h, o que permite esticar o dia e consequentemente os passeios, então se você for em outra estação, ou vai aumentar o número de dias de viagem ou diminuir os pontos visitados. Apesar disso, as atrações como castelos e museus e até alguns trechos de navegação fecham em horário regular (17h ou 18h) ou não funcionam no inverno, então programe-se para passeios no centro histórico, ou em volta de lagos. Também estranhei que a limpeza de ruas é feita apenas por volta das 10h, assim como a abertura de comércio, demonstrando que a vida é tranquila na Suíça, um sonho para quem vive em SP, que nem dormir dorme.
Cidades em que montei base na Suíça
Zurique: 2 noites
Berna: 3 noites
Zermatt: 2 noites
Lauterbrunnen: 2 noites
Lucerna: 3 noites
Lugano: 2 noites
Abaixo o roteiro desse giro pela Suíça. Clique nos links para ter dicas completas de cada lugar visitado.
- Dia 1: chegada em Zurique pela manhã. Passeio pela cidade.
- Dia 2: os planos iniciais incluíam um bate-volta a Appenzell, mas esta região merece mais do que um bate-volta, então escolhi passar a manhã em Schaffhausen, conheci as cataratas do rio Reno e no final do dia cheguei a uma das cidadezinhas mais lindas que conheci na Suíça, Stein am Rhein
- Dia 3: partida de Zurique até Berna. Passeio em Berna
- Dia 4: bate-volta de Berna a Lausanne (visita à cidade e ao Museu Olímpico) e Montreux (visita ao Chateau Chillon)
- Dia 5: bate-volta de Berna até Thun (passeio na cidade e visita ao castelo de Thun), passeio de barco no lagos Thun até Spiz (visita ao castelo e almoço) e passeio de barco no lago Brienz. Passeio e jantar em Interlaken
- Dia 6: partida de Berna a Zermatt. Subi a montanha até Gornergrat.
- Dia 7: bate-volta de Zermatt a Randa, para trilha à maior ponte suspensa do mundo
- Dia 8: partida de Zermatt ao Vale de Lauterbrunnen. Passeio em Lauterbrunnen e Wengen
- Dia 9: Lauterbrunnen: caminhada no vale de Lauterbrunnen e subida a Murren, Birg e Schilthorn. No final do dia, pulinho em Interlaken pra subir a Harder Kulm
- Dia 10: visita a Trummelbach, a cachoeira dentro da montanha, e partida de Lauterbrunnen a Lucerna. Passeio pelo centro
- Dia 11: bate-volta de Lucerna a Engelberg para subir o Monte Titlis
- Dia 12: Lucerna: passeio de barco no lago Lucerna, passeio em Stans e subida até o Monte Pilatus
- Dia 13: partida de Lucerna a Lugano, passando em Bellinzona pela manhã e passeio em Lugano à tarde
- Dia 14: bate-volta de Lugano a Como, com passeio de barco até Bellagio
- Dia 15: partida de Lugano a Milão e voo para o Brasil à noite
Inicialmente, a ordem das cidades era diferente, e Lucerna viria em seguida de Zurique e o roteiro terminaria em Zermatt. Alterei a ordem porque usei o Tell Pass, passe de transporte e atrações da Suíça Central, reservando os últimos dias da viagem para ele, depois de consumir os 8 dias do Swiss Travel Pass (leia mais abaixo).
Uma amiga visitou a Suíça em julho/22 e eu a ajudei com o roteiro, alterando um pouco o meu, já que na segunda vez a gente faz tudo melhor. No dia da chegada a Zurique pela manhã, direto do aeroporto ela tomou um trem para Lausanne, deixando Zurique para o final da viagem. O miolo foi igual ao meu, só um pouco mais cansativo no primeiro dia.
Melhor época para viajar para a Suíça
A melhor época é sempre a em que você pode, mas vou dar dicas caso você possa escolher.
Verão na Suíça
A temporada de verão é de junho a setembro, e mesmo assim você ainda vai encontrar gelo no alto de montanhas como Titlis e Jungfrau. Os dias são longos, em julho escurecia por volta das 22h, o que permite aproveitar mais a viagem pois a sensação é que 21h ainda é dia e a gente continua explorando! Por outro lado, os passeios de trem e outras atrações continuam fechando às 17h ou 18h, então é uma boa explorar centros históricos ou vilas no final do dia, como eu já disse.
A Suíça se transforma: os trens ficam cheios de trekkers, os rios e lagos viram praias até mesmo em cidades grandes como Zurique e Berna. Fiquei encantada com pessoas nadando nas águas limpas e coloridas destas duas cidades, com crianças saltando de pontes direto em rios. Em Berna tem gente que usa o fluxo do rio como meio de transporte e vai de bóia pro trabalho!
Embora seja alta temporada, não senti a multidão de turistas que vemos em outros países europeus. Quando cheguei em Zurique até perguntei para a recepcionista do hotel onde estava todo mundo!
Primavera e Outono na Suíça
Vi imagens lindas do outono, mas como meu objetivo era subir muitas montanhas, o clima estaria bem mais frio lá no alto de 3 ou 4 mil metros. Se você for visitar apenas as cidades como Zurique, Berna, Genebra, é uma ótima época. Na primavera ainda neva em alguns pontos da Suíça, sobre as tulipas e outras flores, então é uma época ainda incerta quanto a temperaturas. Mas pode ser legal para você ver um pouco do inverno e um pouco da estação das flores, basta fazer uma mala mais recheada.
Atualização: Voltei à Suíça em setembro de 2023, e tive dias de calor e céu limpo, ao mesmo tempo em que choveu alguns dias e nevou em montanhas acima de 2.500m no final do mês.
Inverno
Acho que não tem destino mais perfeito para quem quer praticar esportes de neve, mas se não for sua praia, leve em consideração que a partir de outubro algumas atrações fecham mais cedo e muitas nem abrem (castelos, por exemplo). Por outro lado, cidades-resorts de esqui estão em pleno funcionamento no inverno e há também os mercados de natal, que deixam as vilas ainda mais lindas.
Os passeios de trem também ficam ainda mais lindos com a paisagem toda branquinha, e há muitas rotas panorâmicas no país, em trens especiais com grandes painéis de vidro, embora alguns também deixem de operar.
O que colocar na mala numa viagem à Suíça
Embora os trens da Suíça tenham, na maioria, piso na mesma altura das plataformas e haja elevadores para ir de uma plataforma a outra ou ao nível da rua, o ideal é carregar o menos que puder quando viajamos. No inverno não tem jeito, você vai precisar de muita roupa pois temperaturas negativas são comuns na maior parte das cidades. Se você vai subir montanhas como a Titlis, Jungfrau ou Gornergrat, leve um casaco do tipo quebra-vento com fleece, touca e luvas – mesmo no verão. Peguei 3 graus na Titlis em julho!
No verão de 2019 e de 2023, a Europa esquentou de forma incomum e pegamos temperaturas acima de 30 graus nos Alpes Italianos. Quando cheguei à Suíça, soube que os termômetros andaram altos por ali também, mas os dias foram agradáveis. Quase não usei as roupas de frio que imaginei que usaria pela manhã e à noite (calças, blusinhas de malha), apenas bermudas e vestidos, e casaco e touca só nos picos acima de 2 mil metros.
O ideal é acompanhar as previsões de tempo 1 ou 2 dias antes da viagem, selecionando a opção ‘previsão de 10 dias’. Costumo usar o Accurate Weather. Em 2023, baixei o app MeteoSwiss, muito útil e completo.
Quando fui a Bariloche no inverno, fiz o post
Roupa de neve ou para temperaturas negativas. Pode ser útil.
Trem na Suíça
Vou te direcionar para um post cheio de dicas: Trem na Suíça: tudo sobre a melhor forma de viajar. E leia Viagem de trem na Europa: dicas essenciais para uma primeira vez sem perrengues, e Bagagem em Trem na Europa.
Lockers (guarda volumes) nas estações de trem
Se você está com malas e vai passear numa cidade, é muito cômoda a opção de deixá-las num locker, presente em todas as estações de trem da Suíça. Em geral, há dois tamanhos, a grande que cabe uma mala G e a pequena, para mochilas e bolsas menores, mas passei por estações com locker XXL. Paguei CHF 8 no locker grande, e o prazo de uso é de 24 horas.
Fast Baggage
Esta dica eu peguei no Viaje na Viagem: Fast Baggage é um serviço que permite que você despache sua mala no ponto A, passeie pelo ponto B e retire-a só no ponto C. Mais informações no site-pai dos blogs de viagem ou em uma das lojas das estações de tem da Suíça.
Outras Dicas de Viagem à Suíça
Wi-fi e chip internacional
Eu estava preparada para comprar um chip/simcard para os 14 dias na Suíça, mas o chip da Viaje Conectado de 6 GB que usei na Itália duraram até o final de minha viagem. E olhe que apenas a cidade de Lucerna tem sinal aberto de wi-fi. Além disso, não há sinal aberto de wifi em restaurantes e pouca gente usa celular à mesa, hábitos que respeitei. Assim, acabei usando apenas o wi-fi nos hotéis, e sempre à noite.
Mas se você preferir comprar um chip na Suíça, há lojas da Vodafone em muitas cidades, mas saiba que meu marido comprou um chip deles em Roma e ele parou de funcionar em poucos dias. Como tivemos que voltar a Roma, passamos na loja e perdemos uns 40 minutos pra resolver o problema. O chip funcionou mais 2 dias e travou novamente.
Atualização: No Catar, em 2022, usamos Vodafone e não tivemos problema, mas foi uma viagem mais curta. No Egito em 2022 usamos Orange por 15 dias e tinha sinal até nos oásis do deserto do Saara!
Em 2023 comprei um simcard de 10Gb da Vodafone pelo Mercado Livre e usei na viagem de 15 dias pela Suíça.
Documentos, Seguro Viagem, Visto para Suíça
Não é necessário visto para entrar na Suíça, apenas passaporte válido com vencimento igual ou superior a 6 meses. A imigração será feita se você chegar à Europa pela Suíça, caso já tenha feito a entrada por outro país signatário do Tratado de Schengen, o procedimento será naquele país e não é necessário passar na imigração novamente.
Mas é obrigatório o seguro viagem para entrar em qualquer país do Tratado Schengen. Veja ao final deste artigo onde cotar e comprar.
Dinheiro: a Suíça é cara?
Sim, para nós brasileiros a Suíça é um destino caro, mas Londres, Nova Iorque também são. A moeda nacional é o Franco Suíço (CHF), mas não houve lugar que recusasse euros, embora o troco fosse sempre devolvido em francos, então evite usar notas altas de euro para contas pequenas. Em geral se cobra 1 franco a mais por conta do câmbio.
Festas Típicas na Suíça
Achei uma Suíça em festa em julho: de lidos a praias montadas nos gramados à beira do lago de Zurique, crianças pulando de pontes em rios, famílias fazendo picnics em montanhas, gente, muita gente de ‘uniforme’ de trekker.
E é no verão que acontecem também muitos festivais em diversas cidades, desde o famoso festival de Jazz de Montreux ao festival internacional de Cinema em Locarno. Visite o site Swiss Vistas para uma relação completa de feiras e festivais na Suíça, em todos os meses.
Minhas impressões da Suíça
Quebrei a cabeça para planejar esta viagem à Suíça e montar o roteiro, li muito e vi muitas imagens, o que me ajudou a descobrir pedacinhos pouco divulgados. Ainda assim, a Suíça me surpreendeu positivamente e achei tudo mais simples do que parecia. Cada estação de trem tem um ponto de informações turísticas, as trilhas são bem sinalizadas, o app da SBB facilita a vida de quem viaja de trem. Lugares famosos no Instagram se mostraram ainda mais encantadores pessoalmente.
Hoje, uma semana depois de voltar, ainda me emociono ao lembrar das sensações de estar perto de picos de montanhas, da surpresa ao ver as cores de rios e lagos, da hipnose causada pela Matterhorn e do choro descontrolado porque eu estava ali, de frente para ela.
Fiz trilhas, cruzei pontes, tomei tantos trens que pensei que chegaria a cansar deles. Em nenhum momento me senti insegura, fosse nas cidades ou em trilhas quase desertas. Escolhi a Suíça para ser o país de minha primeira viagem sozinha à Europa, e em nenhum momento me senti só, a natureza abundante me foi uma excelente companhia.
Depois desta viagem, veio pandemia Covid-19, vieram problemas de saúde, mas em 2023 consegui finalmente retornar à Suíça, novamente sozinha, para uma viagem com foco em trilhas. Fiquei ainda mais apaixonada pelo país. Que venham mais viagens para este que está se tornando um dos meus países preferidos.
Respostas de 47
A Suíça está no quase no topo da minha listinha. Esse ano quase fui, foi por pouco… Seu post é uma aula e facilitará demais quando finalmente puder realizar o meu sonho. Já salvei! Vou querer fazer tudo, mesmo andar em ponte suspensa. Fiquei nervosa vendo você no IG. Não sabia que lá o euro não era a moeda oficial. Você viu diferença de câmbio ao usar euro nos lugares?
Oi, Lu, eu não fiquei fazendo muitas contas, não, porque as únicas despesas que tive foram de alimentação, quando paguei em francos. Mas eles fazem o 1 por 1 quando pagamos em euros, então não compensa, não. E em Zurique paguei 1 euro a mais num bar por não usar francos, achei um absurdo.
queria ter ido a berna e lugano, mas foi tanto lugar q visitei q nao cabia, precisava de mais dias..a suíça é demais!
A gente sempre quer esticar aqui e ali, sempre assim, sendo tudo tão perto.
Eu ainda não conheço a Suíça mas achei o seu roteiro perfeito! Um pouco de tudo, cidades, natureza, caminhadas! Não mudaria nada para a minha primeira visita!
Exato, foi bem assim: um pouco de tudo! Obrigada pela visita.
Boa tarde!
Vou fazer uma viagem para região de Lucerna em Março/20.
Gostaria de tirar algumas dúvidas sobre o Tell pass.
Quais as montanhas vc fez que estavam inclusas no tell pass?
Vc não fez Jungfraujoch? Vc saberia me dizer se tem algum trecho de trem que é coberto pelo Tell pass e se tem desconto no último trecho de Jungfraujoch como o Swiss Travel pass?
Adorei o seu roteiro!
Obrigada
Oi, Giovana, esta região central da Suíça é linda, você vai adorar. Não fiz Jungfrau, só o vi a partir do mirante da montanha em Murren, a Schilthorn, que está incluso no Tell Pass. Além deste pico, também estão inclusos o Pilatus, o Rigi, Stanserhorn, e o Tilis, sobre o qual já escrevi, você leu? https://mulhercasadaviaja.com/monte-titlis-suica/
Além das montanhas, inclui barco no lago Lucerna, e trechos de trem como Lucerna a Interlaken na linha Golden Pass. Veja outros trechos aqui: https://www.myswissalps.com/tellpass/validity
Para o Jungfrau o Tell Pass não tem desconto, não. Só o trem até Wengen está incluso.